sexta-feira, 26 de junho de 2015

A Grande Família - O Filme (2007)





O longa-metragem A Grande Família - O Filme (2007), é uma comédia dirigida por Maurício Farias, que ironicamente aborda a morte. Afinal de contas, o que você faria se no momento de sua morte, tivesse uma nova chance para mudar a sua vida? Assisti ao filme no cinema em 30 de janeiro de 2007 e sei que muitas pessoas estranharam a história. Como A Grande Família era um seriado humorístico de televisão, na época em sua 7ª temporada, as pessoas imaginaram que o filme seria muito engraçado. O roteiro surpreendeu, porque trouxe um duelo psicológico entre o Lineu Silva que viveu 40 anos casado com sua esposa e um Lineu Silva imaginário, que só queria uma oportunidade para provar que do seu jeito a vida teria sido muito melhor. O único problema é que a mesma história deveria ser reiniciada 2 vezes e grande parte do público reclamou que o filme era repetitivo e confuso. Como fã do seriado eu adorei a inserção do drama na comédia, porque valorizou a qualidade do elenco e fugiu do senso comum.




O metódico Lineu Silva (Marco Nanini) estava preocupado porque os antigos amigos da repartição pública estavam morrendo. Resolveu fazer um exame médico, descobriu que havia uma mancha em seu pulmão e com medo fugiu do consultório. Transtornado pela dúvida, passou a enxergar a vida com mais rancor. Sua esposa Nenê (Marieta Severo) reencontrou Carlinhos (Paulo Betti), um antigo pretendente da época do colégio, que ainda continuava apaixonado por ela. No trabalho, Mendonça (Tonico Pereira) convenceu o estressado Lineu, que a inocente estagiária Marina (Dira Paes) queria ser amante dele. Decepcionada pelo rancor e estresse do marido, Nenê foi ao baile anual com Carlinhos. Indignado pela atitude da esposa, Lineu entrou no carro e saiu correndo. No caminho ficou preso na linha do trem e percebeu que a locomotiva se aproximava em alta velocidade. Impotente, Lineu fechou os olhos e aguardou o impacto final.




Naquele instante um arrojado Lineu Silva surgiu no banco de trás do carro. Ele disse ao metódico Lineu, que se tivesse uma única chance de voltar no tempo, faria a vida deles muito mais animada. A história recomeça e quando Lineu descobriu a mancha no pulmão, fugiu para aproveitar as boas coisas da vida. Na repartição, o galanteador Lineu, não poupou elogios à estagiária Marina e ainda disse que não era casado. Numa das cenas mais engraçadas do longa-metragem, Lineu jogou sua aliança num copo d'água e Mendonça a engoliu. Completamente irresponsável, Lineu passou na pastelaria do Beiçola (Marcos Oliveira) antes de ir para casa. Chegou sem aliança, inconveniente e bêbado. Decepcionada com o suposto marido infiel, Nenê resolveu ir ao baile com Carlinhos. Com o orgulho ferido, Lineu entrou no carro e saiu correndo. Ficou preso na linha férrea e percebeu a aproximação do trem em alta velocidade. Inconformado, Lineu fechou os olhos e lamentou o impacto final.




Naquele momento o metódico Lineu Silva reapareceu no banco de trás do carro. Parabenizou o arrojado Lineu por estragar a vida deles. Não conseguiu nada com a estagiária Marina e ainda perdeu a esposa Nenê. O Lineu metódico disse que aprendeu com os erros deles e que se tivesse uma nova oportunidade, faria tudo muito diferente. Mais uma vez a história recomeça e Lineu fugiu do médico para dizer a Nenê o quanto ela era especial na vida dele. Todos os membros da família foram convidados para ir ao baile. Porém temendo pelo futuro da viúva Nenê, ele incentivou que ela fosse ao baile com Carlinhos. Encorajado por Agostinho (Pedro Cardoso) Lineu abriu o exame e viu Carlinhos sair sorridente e acompanhado para o baile anual. O apaixonado Lineu saiu em disparada com seu carro para reencontrar Nenê. O carro ficou atolado na linha do trem e em velocidade a composição se aproximou. Triste, Lineu fechou os olhos, pensou em Nenê e esperou um milagre. Com um final muito criativo, o longa-metragem prova que o cinema brasileiro é muito maior que as velhas situações clichês e inúmeros palavrões.



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quarta-feira, 24 de junho de 2015

Os Muppets / The Muppets (2011)

Foto: Wiggler 


Apaixonei-me pelo Muppet Show ao assistir o programa na televisão em 1976. A ideia de criar um espetáculo de teatro composto por bonecos e convidar uma personalidade humana era sensacional. Os convidados interagiam com os personagens e ainda participavam de números musicais. A lista de personalidades impressiona! Charles Aznavour, Vincent Price, Steve Martin, Elton John, Julie Andrews, Peter Sellers, Sylvester Stallone, Liza Minnelli, Christopher Reeve, Lynda Carter, Gene Kelly, Roger Moore entre outros. A partir do sucesso na televisão, os Muppets participaram de 6 filmes para cinema em sua fase clássica, que são: Muppets - O Filme (1979), A Grande Farra dos Muppets (1981), Os Muppets Invadem Nova Iorque (1984), O Natal dos Muppets (1992), Os Muppets na Ilha do Tesouro (1996) e Os Muppets do Espaço (1999). 




Assisti ao longa-metragem Os Muppets / The Muppets (2011) no cinema e confesso que foi uma experiência incrível. Gary (Jason Segel) e seu inseparável irmão Walter moravam na cidade de Smalltown. Para comemorar os 10 anos de namoro com a bela Mary (Amy Adams), Gary marcou uma viagem romântica para Los Angeles. O único problema é que ele não contou para a amada que o irmão Walter também foi convidado. O irmãozinho de Gary é apaixonado pelos Muppets e essa seria a única oportunidade dele conhecer o teatro dos Muppets em Hollywood. Já em Los Angeles, o trio foi conhecer o teatro e por acaso Walter ouviu uma conversa do empresário Tex Richman (Chris Cooper) com os velhinhos Statler e Waldorf. O antigo contrato garantia a venda do imóvel, caso os Muppets não pagassem 10 milhões ao proprietário. Porém Walter ficou desesperado, quando descobriu que o prazo terminaria em poucos dias e que a intenção de Richman era demolir o prédio, para explorar petróleo naquela área. 



Gary, Mary e Walter resolveram procurar Kermit (também conhecido como Caco - o Sapo no Brasil), que estava amargurado e melancólico pelo esquecimento do público. Como o maior fã dos Muppets, Walter convenceu Kermit a reunir novamente a trupe. Aos poucos os personagens clássicos foram surgindo na história e a cada aparição a plateia do cinema batia palmas. Então os bonecos decidiram procurar uma emissora de televisão e finalmente conseguiram uma oportunidade de retransmitir o Muppet Show. A única exigência da diretora Verônica Martin (Rashida Jones) é que o show tivesse uma celebridade. Os Muppets tinham 2 dias para montar o show com as seguintes atrações: boliche de cabeça do Gonzo, piadas do Fozzy, esquete da barbearia, dança das galinhas, dueto de Kermit /Piggy e alguma coisa com Walter. A personalidade sequestrada pelo Animal para abrilhantar o show foi Jack Black, em uma das sequências mais engraçadas do filme. 




O longa-metragem dirigido por James Bobin é repleto de humor inteligente. Jack Black é o principal destaque e impressionou pela brilhante sinergia com os Muppets. As participações de Alan Arkin, Zach Galifianakis, Mickey Rooney e Whoopi Goldberg também foram muito especiais. Os personagens clássicos dos Muppets estavam maravilhosos e o meu reencontro com eles no cinema foi muito emocionante! A criação do novo Muppet, chamado Walter, foi positiva porque ele é muito carismático e a sua determinação para conhecer seus ídolos é admirável. A comédia musical Os Muppets divertirá crianças e adultos, porque valoriza a inteligência da plateia abordando temas como amizade, fraternidade, vocação e ganância. Uma realização dos estúdios Disney que valorizou ainda mais os personagens criados pelo genial e saudoso Jim Henson nos anos 70.  


Personagens clássicos que participam do longa-metragem Os Muppets (2011): Kermit (conhecido antigamente como Caco), Miss Piggy, urso Fozzie, esquisito Gonzo, cachorro Rowlf, Animal, estagiário Scooter, cozinheiro Sueco. O cientista Dr Bunsen Honeydew e seu assistente Beaker (aquele que só fala mi mi mi). Os velhinhos Statler (careca) e Waldorf (bigode). A banda composta por Dr Teeth (cantor), Janice (dançarina), Zoot (saxofone) e Floyd (guitarra). Sam (Águia), Sweetums (monstro marrom e peludo) , Pepe (camarão), Lew (atirador de peixe bumerangue), Beautiful Day Monster (monstro grande e azul). O casal Wayne e Wanda. 


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sexta-feira, 19 de junho de 2015

Um Morto Muito Louco / Weekend at Bernie's (1989)

Foto: Stokpic



Embora a ideia de circular por festas e praia, ao lado de um defunto possa parecer macabra, o longa-metragem Um Morto Muito Louco / Weekend at Bernie's (1989) é muito engraçado. Assisti essa comédia no cinema, a sala estava completamente lotada e a plateia riu do começo ao fim. Graças a impecável expressão corporal do ator Terry Kiser, o morto da história era muito simpático e divertido. O filme foi dirigido por Ted Kotcheff, responsável por Rambo – Programado para Matar (1983). A praia onde aconteceram as maiores confusões ficava numa reserva natural na Carolina do Norte, mas na história era chamada de Hampton Island. Tenho uma lembrança afetiva muito especial com Um Morto Muito Louco e lamento quando vejo o DVD do filme sendo comercializado na prateleira das promoções.


Richard Parker (Jonathan Silverman) e Larry Wilson (Andrew McCarthy) trabalhavam numa empresa de seguros. Durante o trabalho extra no final de semana, Richard descobriu uma fraude no valor de 2 milhões de dólares. Empolgados pela possibilidade de uma promoção, resolveram denunciar a fraude ao senhor Bernie Lomax (Terry Kiser), o filho do dono da empresa. Eles mostraram para o chefe, várias páginas do sistema informatizado das contas do escritório, que registraram 4 apólices de seguro pagas em nome da mesma pessoa. O senhor Lomax pediu sigilo absoluto aos rapazes e disse que como funcionários dedicados eles poderiam chamá-lo de Bernie. Aproveitou para convidá-los para passar o próximo final de semana, na casa dele na praia de Hampton Island, para que pudessem conversar mais tranquilamente sobre a fraude.




Saindo do escritório, o senhor Bernie Lomax procurou o mafioso Vito (Louis Giambalvo), para contratar um capanga para matar os funcionários Richard e Larry. Bernie queria que fosse simulada uma tentativa de suicídio dos rapazes longe de sua casa de praia. O que ele não imaginava é que o mafioso tinha descoberto um relacionamento entre a sua namorada Tina (Catherine Parks) e Bernie. Vito chamou o seu capanga Paulie (Don Calfa) e ordenou a morte de Bernie. Enquanto isso Richard estava empolgado por passear com a bela Gwen Saunders (Catherine Mary Stewart), estagiária da empresa. Na sexta-feira Paulie deu uma injeção letal em Bernie, que morreu em segundos. Alguns minutos depois, Richard e Larry chegaram empolgados e ficaram perplexos ao descobrir que o anfitrião estava morto.




Inconformados com a falta de sorte, os dois rapazes resolvem esconder a morte de Bernie para aproveitar o final de semana. Assim começaram as maiores confusões envolvendo Richard, Larry e Bernie. O morto passou a usar óculos escuros! Ficou muito engraçado, nas cenas da grande festa da sexta-feira e na manhã de sábado, quando jogou Banco Imobiliário e depois foi enterrado por um garotinho na areia. Minha cena preferida foi aquela em que Bernie fez um passeio de lancha, ao lado dos dois amigos e caiu na água para praticar esqui. A grande dúvida do longa-metragem é a seguinte: “Como Richard e Larry conseguirão se livrar da acusação de assassinato de Bernie, se circularam com ele na sexta-feira e no sábado?” O desfecho é surpreendente e criativo. É claro que Bernie não poderia se despedir do público sem suas hilárias piruetas e aquele sorriso único.


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quinta-feira, 18 de junho de 2015

Gatinhas & Gatões / Sixteen Candles (1984)

Foto: Jeevan



A família Baker estava em festa! O casamento da filha Ginny (Blanche Baker) com Rudy Ryszczyk (John Kapelos) aconteceria no sábado. Na sexta-feira chegaram Howard Baker (Edward Andrews) e Dorothy Baker (Billie Bird), os avós paternos da noiva. O curioso é que trouxeram Long Duk Dong (Gedde Watanabe), um estudante chinês intercambista, que morava com eles. Também chegaram naquele dia, Fred (Max Shoalter) e Helen (Carole Cook), avós maternos da noiva. A bagunça na casa era generalizada e os anfitriões Jim Baker (Paul Dooley) e Brenda (Carlin Glynn), esqueceram de uma data muito importante. Samantha Baker (Molly Ringwald), a irmã mais nova da noiva, estava completando 16 anos naquela sexta-feira. Ninguém naquela família se lembrou do aniversário dela.

Gatinhas & Gatões / Sixteen Candles (1984) foi o primeiro longa-metragem do diretor John Hughes, que decidiu focar a história numa protagonista feminina. A história se passava no ambiente escolar e essa característica marcaria toda a carreira de John Hughes. Posteriormente ele dirigiu o cibernético Mulher Nota 1000 (1985), o impecável Clube dos Cinco (1985) e o clássico Curtindo a Vida Adoidado (1986). Hughes ainda roteirizou o romântico A Garota de Rosa Shocking (1986). A personagem principal de Gatinhas & Gatões é Samantha Baker (Molly Ringwald) e a partir desse primeiro filme, a atriz se tornou presente em vários do diretor. Já o ator Anthony Michael Hall, foi convidado para participar do projeto, depois de sua atuação em Férias Frustradas (1983).




Samantha nutria uma amor platônico por Jake Ryan (Michael Schoeffling), porém ele era o rapaz mais rico e popular do colégio. Sua namorada era Caroline Mulford (Haviland Morris), a garota mais bonita do colégio. Samantha e Jake estudavam na mesma sala, mas nunca conversaram. Como ela era uma garota romântica, sonhava com uma aproximação no baile do colégio naquela sexta-feira, mas sua mãe queria que ela ficasse em casa cuidando dos avós. Samantha se arrumou e foi ao baile, mas ficou decepcionada ao ver Jake e Caroline juntos. Para seu desespero, seu único pretendente era o calouro Ted (Anthony Michael Hall), que a importunava todos os dias no ônibus escolar. Por uma ironia do destino, Samantha e Ted ficaram amigos naquela noite e o rapaz prometeu ajudá-la a se aproximar de Jake. As maiores confusões do filme começam a partir daí.




O longa-metragem me encanta porque reflete experiências escolares que todos nós vivenciamos. O trio de calouros ignorados e desprezados, formado por Ted, Bryce e Wease (Anthony Michael Hall, John Cusak e Darren Harris) existe em todos as escolas. Que orgulho nós sentimos do personagem Ted, no momento em que ele dirigiu um Rolls Royce muito bem acompanhado. Quando ele disse a frase: “Isso tá ficando bom!” a plateia do cinema aplaudiu com vontade. Na minha opinião, o clima de romance da sequência final é perfeito. Samantha é procurada por alguém apaixonado, que a convidou para um passeio. As boas surpresas do destino dão brilho as nossas vidas. A cena final é poética e transformou a personagem Samantha Baker num ícone da cultura pop mundial para sempre.


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sexta-feira, 12 de junho de 2015

A Casa do Lago / The Lake House (2006)


No dia 12 de Junho é comemorado o Dia dos Namorados no Brasil. Para comemorar a data, escolhi o longa-metragem A Casa do Lago / The Lake House (2006), dirigido por Alejandro Agresti. O Dia dos Namorados (Valentine's Day) é fundamental na história do filme, porém é importante lembrar que nos Estados Unidos, a data é comemorada em 14 de Fevereiro. Assisti a Casa do Lago no cinema porque fui atraído pela temática sobre universos paralelos. O roteiro foi baseado no premiado filme sul-coreano Il Mare / Siwoare (2000) e Il Mare era o nome como a casa era conhecida. O romance dos personagens Kate Forster (Sandra Bullock) e Alex Wyler (Keanu Reaves) no filme A Casa do Lago é mágico! Após terminar a sua residência médica no ano de 2006, a médica Kate mudou-se da Casa do Lago, que era toda de vidro e foi para Chicago. Antes da partida, Kate deixou um bilhete na caixa de correio, pedindo que possíveis correspondências fossem enviadas para seu novo endereço.




Kate era uma médica por vocação e isso ficou claro quando ela se culpou por não ter salvo a vida de um homem, atropelado por um ônibus em frente ao Edifício Daley Plaza. Já o arquiteto Alex, estava afastado da família há 4 anos e decidiu mudar-se para a Casa do Lago em 2004. A magia começou quando Alex encontrou a mensagem de Kate na caixa de correio, porque a casa estava fechada há muitos anos. Aos poucos Alex descobriu que conseguia trocar mensagens com Kate através da caixa de correio e ficou perplexo ao perceber que ela vivia dois anos a frente do tempo dele. É quando ele escreveu: “Isso está acontecendo?” Os universos paralelos se ligavam através da caixa de correio e não existia uma explicação para tal fato. O roteiro inteligente nos presenteia com momentos inesquecíveis, porque as ações de Alex podiam influenciar no futuro.




No início do verão ele envia um roteiro cultural da cidade de Chicago para Kate. Ela faz todo o trajeto idealizado por ele e no final encontrou a seguinte frase pichada no muro: “Kate, estou aqui com você. Obrigado pelo sábado que compartilhamos juntos.” Aos poucos a amizade deles foi se transformando em amor e a cumplicidade do casal foi aumentando. Alex contou para Kate que a Casa do Lago tinha sido construída pelo pai dele, o famoso arquiteto Simon Wyler (Christopher Plummer). Algo muito interessante no longa-metragem é que Alex resolveu procurar a Kate de 2004. Descobriu que ela namorava Morgan (Dylan Walsh) e resolveu participar do aniversário dela. Alex conversava com Kate do futuro e conheceu a Kate do passado! É nessa festa que o casal protagoniza a cena mais romântica do filme, ao som da música “This Never Happened Before” de Paul McCartney. Lembrando desse fato, Kate resolveu jantar com Alex no restaurante Il Mare em julho de 2006. Ele fez uma reserva para o jantar em julho de 2004. Na data marcada o improvável aconteceu e Alex não compareceu. O que poderia ter acontecido para que ele faltasse ao jantar?




A frustrada Kate escreveu para Alex dizendo que esse amor era impossível e que seguiria a sua vida sem ele. Na verdade, Alex ficou intrigado pela própria ausência no jantar, marcado com dois anos de antecedência. Os anos passaram e encontramos um entristecido Alex, participando da festa de Reveillon em 2006. Kate por sua vez, estava vivendo com Morgan e tinha decidido reformar um velho apartamento, contratando o escritório de arquitetura Vanguarda Visionária Associados. Ela ficou surpresa ao descobrir que o arquiteto Henry (Ebon Moss-Bachrach) era irmão de Alex e fez questão de perguntar sobre ele. Kate emocionou-se ao saber que Alex tinha morrido, atropelado por um ônibus no Valentine's Day em 2006. Imediatamente ela concluiu que aquele homem que ela tentou salvar em vão, no dia 14 de fevereiro de 2006, era seu amado Alex. Ele não compareceu ao jantar no Il Mare porque tinha morrido! Desesperada, Kate correu para a Casa do Lago e colocou um bilhete na caixa de correio, pedindo que Alex não fosse ao encontro dela em frente ao Daley Plaza em 2006. Ela conseguirá mudar o destino de seu amado Alex? Kate terá que torcer muito para que Alex receba a mensagem antes do dia do acidente! Seria possível Kate alterar o destino de Alex? A única certeza dela era que aquele Valentine's Day seria inesquecível...





quarta-feira, 10 de junho de 2015

King Kong / King Kong (1976)




O longa-metragem King Kong / King Kong (1976) foi um grande sucesso de público em 1976. Os cinemas ficavam completamente lotados e as filas dobravam quarteirões. Infelizmente eu não tinha idade para assistir a aventura do gorila de 15 metros no cinema. É curioso lembrar que a mão do King Kong, ficou várias semanas no parque de diversões Play Center em São Paulo e a atração foi um sucesso. Também não vi. King Kong é um ícone da cultura pop e chegou as telas de cinema em 1933, 1976 e 2005. Comparar os três filmes é impossível porque os efeitos especiais do cinema evoluem a cada ano. O King Kong de 1976 foi dirigido por John Guillermin e produzido pelo famoso Dino De Laurentiis. A marcante trilha sonora foi composta por John Barry, que uniu harmoniosamente a suavidade e a brutalidade, representando muito bem a bela e a fera.



A história começou quando o professor Jack Prescott (Jeff Bridges), embarcou clandestinamente no navio da empresa petrolífera PETROX na Indonésia. Descoberto pela tripulação, Jack se tornou o fotógrafo da expedição e avistou um bote salva vidas perdido no meio do oceano. A náufraga era a bela Dwan (Jessica Lange), a única sobrevivente da explosão de um iate. Em pouco tempo a graciosa mulher se tornou a queridinha da tripulação. O objetivo do líder da expedição Fred Wilson (Charles Grodin) era explorar petróleo numa ilha isolada no Oceano Pacífico. Quando o navio ancorou próximo a ilha, uma pequena equipe se preparou para a exploração. Dwan implorou a Fred para acompanhar a equipe. Na bela ilha eles descobriram que uma imensa muralha tinha sido construída por uma tribo de nativos.






A equipe ficou perplexa ao perceber que a tribo oferecia mulheres para uma criatura chamada Kong. Quando os nativos viram Dwan quiseram trocá-la por várias mulheres e a os exploradores deixaram a ilha. Naquela noite a bela loira se distraiu, foi raptada por membros da tribo e oferecida para o gorila gigante. Jack liderou uma equipe de resgate e perdeu vários homens que foram mortos por um irado Kong. Finalmente Jack salvou Dwan e graças a um plano inteligente, Kong foi capturado pelos exploradores. Para minimizar os prejuízos com o insucesso da expedição, a PETROX resolveu cobrar ingressos para exibir o Rei (King) Kong como a 8º Maravilha do Mundo em Nova Iorque. O acorrentado e furioso gorila, arrebentou as correntes e fugiu para procurar a bela Dwan.






É importante destacar que nessa versão cinematográfica, King Kong é mais primitivo. Esmagou as pessoas e destruiu parte da cidade sem remorso. Por outro lado, Dwan (Jessica Lange) estava linda e graciosa em cena. Na minha opinião ela é a melhor mocinha das três versões. Quando Dwan foi capturada pelo gorila enfurecido, o longa-metragem atingiu o ápice. King Kong tentou se refugiar com sua amada e você ficará surpreso com o local escolhido. As cenas de ação do desfecho do filme são sensacionais. É bem provável que você já saiba qual será o desfecho do personagem principal, mas acredite que a cena final é realmente muito impactante. King Kong é um gorila gigante que conquistou fãs em todo o mundo e que fará parte da nossa cultura pop para sempre.



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quarta-feira, 3 de junho de 2015

As Crônicas de Nárnia - o Leão a Feiticeira e o Guarda-Roupa / The Chronicles of Narnia – the Lion the Witch and the Wardrobe (2005)

Foto: Sponchia 


A obra literária As Crônicas de Nárnia foi escrita pelo escritor inglês C. S. Lewis e possui 7 livros. O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa (1950), Príncipe Caspian (1951), A Viagem do Peregrino da Alvorada (1952), A Cadeira de Prata (1953), O Cavalo e seu Menino (1954), O Sobrinho do Mago (1955) e A Última Batalha (1956). C. S. Lewis era professor na Universidade de Oxford e foi muito amigo do escritor J. R. R. Tolkien, criador das obras literárias O Hobbit e O Senhor dos Anéis. É interessante destacar que Tolkien leu os 5 primeiros livros e aconselhou o amigo Lewis a explicar algumas situações da história que ficaram sem sentido. Assim Lewis escreveu O Sobrinho do Mago, onde explicou como o guarda-roupa se tornou mágico e como Nárnia foi criada.


TRAILER - As Crônicas de Nárnia - o Leão a Feiticeira e o Guarda-roupa 


Assisti ao longa-metragem As Crônicas de Nárnia – O Leão, a Feiticeira e o Guarda Roupa / The Chronicles of Narnia – The Lion, the Witch and the Wardrobe (2005) no cinema e confesso que fui surpreendido positivamente, porque o filme não é tão infantil. Pedro (William Moseley), Suzana (Anna Popplewell), Edmundo (Skandar Keynes) e Lúcia (Georgie Henley) eram 4 irmãos que moravam em Londres. Durante a 2ª Guerra Mundial, foram enviados para uma fazenda no interior do país, de propriedade do Professor Digory Kirke (Jim Broadbent). Numa tarde, brincando de esconde-esconde pelo casarão, Lúcia encontrou um guarda-roupa e entrou. A menina foi andando, até que teve uma grande surpresa ao encontrar uma floresta. A ideia de C. S. Lewis foi muito criativa.


TRILHA SONORA - O Início da Aventura 


 O guarda-roupa era mágico e Lúcia tinha chegado em Nárnia. Após alguns minutos, a menina voltou para casa. Contou sua aventura mágica aos irmãos, que inicialmente não acreditaram nela. No outro dia, os 4 irmãos entraram no guarda-roupa e também chegaram em Nárnia. Surpresos descobriram um mundo mágico, criado pelo leão Aslan (Liam Neeson), que tinha um inverno eterno criado pela malévola Feiticeira Branca Jadis (Tida Swinton). O que os irmãos não sabiam é que a profecia dizia que dois filhos de Adão e duas filhas de Eva colocariam fim ao inverno eterno. Ao saber da presença deles, a Feiticeira Branca ordenou que fossem capturados e mortos como inimigos de Nárnia.


 TRILHA SONORA - A Batalha 


Orientados pelo leão Aslam, os 4 irmãos decidiram ficar e lutar em nome da liberdade de Nárnia. Dirigido pelo competente Andrew Adamson, o longa-metragem encantou-me pela criatividade e composição dos personagens. A Feiticeira Branca se deslocava numa biga puxada por três ursos polares! Já o leão Aslam tinha uma profundidade dramática emocionante. Também fiquei impressionado com a qualidade das cenas de batalha. Com um desfecho interessante, a franquia ainda trouxe para o cinema mais dois filmes: Príncipe Caspian (2008) e A Viagem do Peregrino da Alvorada (2010). Infelizmente a competente trilogia As Crônicas de Nárnia nunca teve o merecido destaque no cinema. Há rumores que afirmam que o longa-metragem A Cadeira de Prata será lançado em 2017, com um novo elenco. Dessa forma, para os fãs dos livros só resta torcer, sonhar e esperar.


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terça-feira, 2 de junho de 2015

*_* Meu Click - DeLorean - De Volta para o Futuro

Foto: Luiz E. V. Barbosa


A DeLorean Motor Company (DMC) iniciou a sua produção de veículos em 1975. A empresa foi fundada por John Zachary DeLorean e curiosamente só produziu um modelo, chamado de DeLorean DMC-12, a partir do ano de 1978. Infelizmente a empresa faliu em 1982. A equipe de criação da trilogia De Volta para o Futuro, escolheu o DeLorean como máquina do tempo, devido ao seu visual futurista. Sua estrutura em alumínio e suas portas que abriam para cima, foram fatores determinantes para a sua escolha. Fiquei muito feliz quando ganhei uma réplica do DeLorean de um amigo. Atualmente o DeLorean está estacionado na minha prateleira, ao lado da Máquina do Mistério do Scooby-Doo.





No primeiro longa-metragem da trilogia, lançado em 1985, o DeLorean estreou em grande estilo. Sua primeira aparição no cinema foi no estacionamento do shopping Pinheiro Gêmeos, quando o Doutor Emmett Brown apresentou a máquina do tempo ao jovem Marty McFly. O público do mundo inteiro se apaixonou pela ideia de viajar num carro para o ano de 1955. Sucesso de público e crítica, a continuação da história foi lançada em 1989. Nessa história o DeLorean viajou para o ano de 2015 e nesse futuro ele voava pelas aerovias. Para encerrar a trilogia com chave de ouro em 1990, o DeLorean viajou para o passado e se transformou numa locomotiva a vapor em 1855.





Como fã da trilogia De Volta para o Futuro, considero inovadora a ideia de criar uma máquina do tempo num carro. Até então, os viajantes do tempo no cinema, utilizavam naves espaciais ou portais inter-dimensionais. Um fato curioso que os fãs ficaram sabendo nos extras dos DVDs e Blu-Rays é que uma geladeira tinha sido escolhida inicialmente como máquina do tempo. Logo a ideia foi descartada, porque certamente muitas crianças tentariam se trancar na geladeira.


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