A trilogia da excelência do diretor Frank
Darabont se completa com Cine Majestic / The Majestic (2001). Tão bom quanto Um
Sonho de Liberdade / The Shawshank Redemption (1994) e À Espera de
um Milagre / The Green Mile (1999), o filme emociona pelo contraste
entre a felicidade e os dilemas de seus personagens. Confesso que fui
ao cinema porque queria ver mais um drama estrelado pelo ator Jim
Carrey, que tinha me impressionado muito em 1998 pelo maravilhoso
filme O Show de Truman. A história de Cine Majestic começou no
início da década de 50, quando o roteirista de Hollywood, Peter
Appleton (Jim Carrey) foi inesperadamente demitido do estúdio. Seu
desligamento forçado ocorreu porque ele tinha sido acusado de
Comunista pelo Comitê Governamental (política do Macartismo),
liderados por Elvin Clyde (Bob Balaban).
Desnorteado pela acusação, Appleton bebeu uns
drinks e decidiu viajar pela costa oeste de carro. Naquela noite
chovia muito e ao desviar de um gambá seu carro caiu de uma ponte. O
impacto do carro no espelho d´água foi impressionante! Na manhã
seguinte foi encontrado vivo por Stan Keller (James Whitmore) numa
praia distante do local da queda, porém estava desmemoriado. Foi
levado para a pequena cidade de Lawson para ser examinado pelo médico
Benjamin Stanton (David Ogden Stiers), mas no caminho foi visto por
Harry Trimble (Martin Landau) que chorou de emoção. Ele tinha
certeza de que aquele homem era seu filho Luke Trimble, mais um jovem
morador da cidade que tinha lutado na 2ª Guerra Mundial, mas que
infelizmente nunca teve seu corpo encontrado.
A população local ficou feliz porque Luke era
o único soldado que voltava para Lawson com vida! Mesmo desmemoriado
ele reencontrou seus amigos de infância e sua namorada Adele Stanton
(Laurie Holden). Animado com a volta do filho, o senhor Harry Trimble
decidiu restaurar o Cine Majestic, que estava completamente
abandonado. Fiquei extremamente emocionado na cena em que Harry
explica ao filho porque a magia do cinema conquista as pessoas. Na
minha opinião ele falou tudo aquilo que nós, apaixonados pela 7ª
arte, sentimos quando estamos no sala de cinema! A reinauguração
foi um sucesso e o novo gerente Luke, apoiado por Harry e o
lanterninha Emmett Smith (Gerry Black), ficou muito feliz pela
presença de todos os seus amigos.
Os dias foram passando e o falso Luke foi
ganhando mais respeito dos moradores da pequena cidade. Assim ele
convenceu o prefeito a inaugurar o monumento em homenagem aos jovens
soldados de Lawson que tinham morrido na 2ª Guerra Mundial. Aos
poucos ele reconquistava sua namorada Adele. Aliás, as do casal no
farol possuem uma fotografia deslumbrante! Tudo parecia perfeito até
que Luke recupera a memória. Completamente desesperado ele decidiu
contar a verdade para todos, mas já era tarde demais. Com uma trilha
sonora maravilhosa e uma atmosfera deliciosa dos anos 50, recomendo o
drama Cine Majestic para todos os cinéfilos que gostam de um bom
roteiro, repleto de dilemas, segredos e poesia.
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