Assistir
ao longa-metragem A Menina que Roubava Livros / The Book Thief (2014) na telona foi uma das
melhores experiências cinematográficas que tive a oportunidade de
vivenciar. O diretor Brian Percival foi nos apresentando aos poucos personagens apaixonantes que
viviam na Alemanha Nazista no período da Segunda Guerra Mundial. A
trilha sonora do inigualável John Williams é sublime e poética.
Acredito que um ponto muito positivo do filme foi mostrar o
sofrimento da população civil alemã. A realidade da guerra é que
a privação e o sofrimento são iguais tanto no lado civil dos
aliados como no alemão. Numa história onde a narradora era a
própria Morte, ficou claro que na guerra ela não faz distinção
entre homens e mulheres, ricos ou pobres, aliados ou alemães. Para
sobreviver num cenário tão caótico, a única solução encontrada
pela menina está nos livros, que trazem um mundo muito colorido, alegre e cheio de esperança para sua vida.
O longa-metragem nos apresenta Liesel Meminger (Sophie Nélisse), uma linda menina de cabelos dourados e um olhar penetrante. Aos 12 anos de idade, Liesel e seu irmão foram dados por sua mãe, que alegava ser viúva e sem condições de criar os filhos. Seus novos pais eram Hans Hubermann (Geoffrey Rush) e Rosa Hubermann (Emily Watson) e infelizmente seu irmão morreu durante a viagem de trem. A recepção de Liesel não poderia ter sido pior! Quando Rosa descobriu que o menino havia morrido, reclamou dizendo que o combinado era que ela só viria porque eram irmãos. Profundamente magoada com o comentário, Liesel não queria sair do carro, mas surge então o olhar doce e meigo de Hans, que cativou a menina e o público quando disse: “Vossa Majestade!” A partir daquele momento, Liesel fazia parte de uma família humilde de um bairro simples de Berlim.
A menina começou a frequentar a escola e já na porta de casa ficou amiga de Rudy Steiner (Nico Liersch), um vizinho que gostava muito de correr e que afrontava o conceito nazista sendo fã do atleta negro Jesse Owens. O início na escola foi complicado para Liesel, porque as crianças descobriram que naquela idade, a pobre menina ainda não sabia ler e escrever. Porém com o auxílio da professora e o grande incentivo de seu pai Hans, Liesel aprendeu a ler muito rápido. Escrevia nas paredes do porão cada nova palavra que aprendia. Graças a um belo capricho do destino, a jovem conheceu a dona de uma biblioteca particular enorme que autorizava que ela “roubasse” os livros, desde que se comprometesse a devolvê-los. Liesel teve a oportunidade de conhecer inúmeras histórias e seu vocabulário cresceu rapidamente. A vida seguia seu fluxo normal até que numa noite alguém bateu na porta da casa dos Hubermann pedindo socorro! Era um jovem judeu chamado Max Vanderburg (Bent Schnetzer), que vinha pedir ajuda para se esconder dos Nazistas. Rosa foi imediatamente contra a ideia de abrigar um judeu no porão, mas Hans tinha uma dívida de gratidão com o pai do rapaz.
Ninguém podia saber da existência de Max, que aos poucos se tornou como um irmão mais velho para Liesel. Algumas semanas após a sua chegada, o rapaz teve pneumonia e a menina lia vários livros em voz alta para que ele se mantivesse lúcido. Numa noite os aviões aliados se aproximaram da cidade, a sirene tocou e todos correram para o porão da maior casa da rua. Homens, mulheres e crianças permanecem sentados aguardando o início dos bombardeios. Numa das cenas mais lindas do filme, Max aproveitou a oportunidade para sair do porão e ver as estrelas! Logo o barulho das bombas tornou-se ensurdecedor, o chão tremeu, os adultos rezaram e as crianças choraram. Em meio ao caos, Hans Hubermann começou a tocar seu acordeão, para amenizar a dor das pessoas. O contraste entre a poesia da música e o horror da guerra me emocionou muito no cinema! O longa-metragem conseguiu encontrar a poesia num cenário de caos, mas a brutalidade da guerra trouxe consequências para a vida de todos os personagens. As histórias de vida de Hans, Rosa, Liesel, Rudy, Max e tantos outros foram modificadas para sempre e para nós fica a amarga conclusão de que ao final de uma guerra não há vencedores.
O longa-metragem nos apresenta Liesel Meminger (Sophie Nélisse), uma linda menina de cabelos dourados e um olhar penetrante. Aos 12 anos de idade, Liesel e seu irmão foram dados por sua mãe, que alegava ser viúva e sem condições de criar os filhos. Seus novos pais eram Hans Hubermann (Geoffrey Rush) e Rosa Hubermann (Emily Watson) e infelizmente seu irmão morreu durante a viagem de trem. A recepção de Liesel não poderia ter sido pior! Quando Rosa descobriu que o menino havia morrido, reclamou dizendo que o combinado era que ela só viria porque eram irmãos. Profundamente magoada com o comentário, Liesel não queria sair do carro, mas surge então o olhar doce e meigo de Hans, que cativou a menina e o público quando disse: “Vossa Majestade!” A partir daquele momento, Liesel fazia parte de uma família humilde de um bairro simples de Berlim.
A menina começou a frequentar a escola e já na porta de casa ficou amiga de Rudy Steiner (Nico Liersch), um vizinho que gostava muito de correr e que afrontava o conceito nazista sendo fã do atleta negro Jesse Owens. O início na escola foi complicado para Liesel, porque as crianças descobriram que naquela idade, a pobre menina ainda não sabia ler e escrever. Porém com o auxílio da professora e o grande incentivo de seu pai Hans, Liesel aprendeu a ler muito rápido. Escrevia nas paredes do porão cada nova palavra que aprendia. Graças a um belo capricho do destino, a jovem conheceu a dona de uma biblioteca particular enorme que autorizava que ela “roubasse” os livros, desde que se comprometesse a devolvê-los. Liesel teve a oportunidade de conhecer inúmeras histórias e seu vocabulário cresceu rapidamente. A vida seguia seu fluxo normal até que numa noite alguém bateu na porta da casa dos Hubermann pedindo socorro! Era um jovem judeu chamado Max Vanderburg (Bent Schnetzer), que vinha pedir ajuda para se esconder dos Nazistas. Rosa foi imediatamente contra a ideia de abrigar um judeu no porão, mas Hans tinha uma dívida de gratidão com o pai do rapaz.
Ninguém podia saber da existência de Max, que aos poucos se tornou como um irmão mais velho para Liesel. Algumas semanas após a sua chegada, o rapaz teve pneumonia e a menina lia vários livros em voz alta para que ele se mantivesse lúcido. Numa noite os aviões aliados se aproximaram da cidade, a sirene tocou e todos correram para o porão da maior casa da rua. Homens, mulheres e crianças permanecem sentados aguardando o início dos bombardeios. Numa das cenas mais lindas do filme, Max aproveitou a oportunidade para sair do porão e ver as estrelas! Logo o barulho das bombas tornou-se ensurdecedor, o chão tremeu, os adultos rezaram e as crianças choraram. Em meio ao caos, Hans Hubermann começou a tocar seu acordeão, para amenizar a dor das pessoas. O contraste entre a poesia da música e o horror da guerra me emocionou muito no cinema! O longa-metragem conseguiu encontrar a poesia num cenário de caos, mas a brutalidade da guerra trouxe consequências para a vida de todos os personagens. As histórias de vida de Hans, Rosa, Liesel, Rudy, Max e tantos outros foram modificadas para sempre e para nós fica a amarga conclusão de que ao final de uma guerra não há vencedores.
Blog Minha Vida no Cinema
www.minhavida-nocinema.blogspot.com.br
www.facebook.com/minhavidanocinema
minhavidanocinema@gmail.com
www.minhavida-nocinema.blogspot.com.br
www.facebook.com/minhavidanocinema
minhavidanocinema@gmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário