segunda-feira, 30 de novembro de 2015

*_* Drops - A Franquia James Bond no Cinema



Aprendi a gostar dos filmes de James Bond com meu querido pai. Ele teve o privilégio de assistir ao longa-metragem 007 Contra o Satânico Dr. No (1962) no cinema. Na opinião dele, o ator representava muito bem a figura do agente secreto corajoso, inteligente e sedutor. Conheci as histórias de 007 ainda criança, quando meu pai me contava sobre as aventuras de um agente secreto britânico, a serviço da rainha. O personagem encanta as pessoas no cinema desde 1962 e fico impressionado com o carinho que os fãs da sétima arte sentem pelo 007. Porém é normal que as pessoas fiquem confusas em relação aos atores que deram vida a James Bond, porque a franquia é composta por 24 longas-metragens e 6 atores já deram vida ao personagem 007 nas telas do cinema. Por exemplo, muitas pessoas não sabem que o segundo ator a interpretar 007 foi George Lazenby, no longa-metragem 007 – A Serviço de Sua Majestade (1969). A queda na bilheteria foi tão grande, que Sean Connery foi recontratado por uma fortuna, para interpretar 007 pela última vez. Sua despedida aconteceu em 007 – Os Diamantes são Eternos (1971). Na minha opinião, o melhor James Bond é Daniel Craig, porque seu personagem é o mais humano da franquia e o melhor longa-metragem é 007 Operação Skyfall (2012), com a canção tema Skyfall, interpretada por Adele.
James Bond é um personagem da literatura, criado pelo escritor Ian Fleming. É o melhor agente do Serviço Secreto Britânico MI-6. É um homem elegante, magro, de cabelos e olhos escuros e 1,85m de altura. O primeiro livro do agente secreto foi Cassino Royale em 1953. Ian Fleming lançou 14 livros de James Bond, sendo que os dois últimos foram póstumos.


Livros com o personagem James Bond

Casino Royale (1953)

Live and Let Die (1954)

Moonraker (1955)

Diamonds are Forever (1956)

From Russia, with Love (1957)

Dr. No (1958)

Goldfinger (1959)

For Your Eyes Only (1960)

Thunderball (1961)

The Spy Who Loved Me (1962)

On Her Majest's Secret Service (1963)

You Only Live Twice (1964)

The Man with the Golden Gun (1965)

Octopussy and the Living Daylights (1966)





James Bond no Cinema

Albert R. Broccoli (1909 – 1996) e Harry Saltzman (1915 - 1994) produziram juntos 10 filmes de James Bond através da EON Productions. Em 1975 Saltzman se desentendeu com Broccoli e saiu da franquia. O filme 007 – O Espião que me Amava (1977), foi o primeiro produzido por Broccoli sozinho. Em 1985 em 007 – Na Mira dos Assassinos, Alberto Broccoli dividiu a produção do filme com seu enteado Michael G. Wilson. Em 1995, após seis anos sem realizar nenhum projeto, Broccoli passou a produção para a filha Barbara Broccoli, que dividiu as funções com seu irmão Michael G. Wilson. Em 1996, um ano após o lançamento de 007 - Contra Goldeneye, Albert Broccoli sofreu um ataque cardíaco e faleceu. Veja a seguir, a lista dos 24 longas-metragens de James Bond no cinema.



Sean Connery


Moscou Contra 007 / From Russia with Love (1963)

007 Contra Goldfinger / Goldfinger (1964)

007 Contra a Chantagem Atômica / Thunderball (1965)

Com 007 Só se Vive Duas Vezes / You Only Live Twice (1967)

007 Os Diamantes são Eternos / Diamonds are Forever (1971)



George Lazenby

007 A Serviço de sua Majestade / On Her Majesty's Secret Service (1969)



Roger Moore

Com 007 viva e deixe morrer / Live and Let Die (1973)

007 Contra o homem da pistola de ouro / The Man With the Golden Gun (1975)

007 O espião que me amava / The Spy Who Loved Me (1977)

007 Contra o foguete da morte / Moonraker (1979)

007 Somente para seus olhos / For Your Eyes Only (1981)

007 Contra octopussy / Octopussy (1983)

007 Na mira dos assassinos / A View to a Kill (1985)



Timothy Dalton

007 Marcado para a Morte / The Living Daylights (1987)

007 Permissão para Matar / License to Kill (1989)



Pierce Brosnan

007 Contra Goldeneye / Goldeneye (1995)

007 O Amanhã Nunca Morre / Tomorrow Never Dies (1997)

007 O Mundo Não é o Bastante / The World is Not Enough (1999)

007 Um Novo Dia para Morrer / Die Another Day (2002)



Daniel Craig

007 Cassino Royale / Casino Royale (2006)

007 Quantum of Solace / Quantum of Solace (2008)

007 Operação Skyfall / Skyfall (2012)

007 Contra Spectre / Spectre (2015) 



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quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Te Pego Lá Fora / Three O'Clock High (1987)



O longa-metragem Te Pego Lá Fora / Three O'Clock High (1987) foi dirigido por Phil Joanou e tornou-se um dos maiores clássicos do cinema nos anos 80. É um filme que despertou em mim o desespero e a impotência de um aluno normal de colégio, que foi ameaçado sem motivo, por um aluno muito mais forte e agressivo do que ele. A identificação com o personagem foi imediata, porque infelizmente aquela história poderia acontecer com qualquer um de nós. Jerry Mitchell (Casey Siemazko) era um rapaz franzinho, muito tímido, de altura mediana e que sofria com crises de hipoglicemia. Era um aluno aplicado, gerente da loja dos estudantes e que escrevia artigos para o jornal do colégio. Já na primeira cena do filme ele afirma categoricamente: “Deveria saber desde o início que ia ser um dia daqueles!” Às 7h30 min, sua irmã Brei (Stacey Glick) entrou no quarto perguntando: “Você não deveria abrir a loja às 7h?” Era o início do pior dia da vida de Jerry Mitchell.






Na saída encontrou o pneu do seu carro furado e foi para o colégio com o carro da mãe. Escovou os dentes enquanto dirigia e engoliu a pasta com a ajuda de uma Coca-Cola. Deu carona para a amiga Franny Perrins (Annie Ryan), que disse que estava vestida de preto por um pressentimento. O personagem é o típico nerd looser (certinho perdedor) dos anos 80, apaixonado pela linda Karen Clarke (Liza Morrow). Naquele dia os alunos do colégio estavam em pânico! O rebelde Buddy Revell (Richard Tyson) era o novo aluno. Vincent Costello (Jonathan Wise) era o editor do jornal escolar e resolveu que seu melhor amigo Jerry Mitchell, escreveria um artigo sobre o indisciplinado Buddy Revell, que odiava que alguém tocasse em seu corpo. O apavorado Mitchell correu para o banheiro e quando fazia xixi, percebeu que havia alguém ao seu lado. Ficou em pânico, quando descobriu que aquele rapaz enorme ao seu lado, era o próprio Buddy Revell.






Ele iniciou uma conversa que irritou o grandalhão. Tentando ser gentil, Mitchell colocou a mão no ombro esquerdo de Buddy, antes mesmo de lavar as mãos. O valentão jogou o franzino Mitchell contra o espelho e disse: “Você me irritou e agora terei que desencanar. Vamos brigar no na saída do colégio, às 3h no estacionamento.” A partir das 8h15 min o apavorado Jerry Mitchell planejou várias ações. 1º Vincent colocou um canivete no armário de Buddy, para que ele ficasse retido na diretoria. 2º Mitchell furtou US$ 450 dólares da loja dos alunos, para contratar Craig Mattey (Mike Jolly), para que ele desse uma surra em Buddy Revell. 3º Na aula de literatura, Mitchell fingiu ser rebelde e deu um beijo na professora, para ficar retido na diretoria após o período de aula. 4º Mitchell deixou Buddy Revell copiar a sua prova para que fossem juntos para a diretoria. Infelizmente todos os planos deram errado e Jerry Mitchell teria que brigar na saída do colégio.






Às 14h30 min Jerry Mitchell foi ao encontro de Buddy Revell e ofereceu US$ 350 dólares para que ele desistisse da briga. Buddy pegou o dinheiro e disse que Mitchell era o rapaz mais covarde que conheceu na vida. Depois do encontro, Mitchell ficou com vergonha de si mesmo. Quando o relógio marcou 15h, ele foi ao encontro de Buddy no estacionamento. Os gritos dos alunos eram ensurdecedores e a briga de Jerry Mitchell versus Buddy Revell, já fazia parte da história do colégio. O interessante é que havia torcida também no cinema! Buddy Revell era muito forte e bateu no segurança Duke (Mitch Pileggi) e no diretor O'Rourke (John P. Ryan), antes de brigar com Jerry Mitchell. Seria a luta entre a força e a inteligência. Após empurrões, chutes e socos, houve um vencedor. A partir daquele momento, a vida dos dois rapazes foi modificada para sempre e com um desfecho interessante, o longa-metragem Te Pego Lá Fora entrou para a história do cinema.





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quinta-feira, 19 de novembro de 2015

007 Contra Spectre / Spectre (2015)



O agente secreto 007 é um personagem que migrou com sucesso da literatura para o cinema. O vigor da franquia impressiona, porque 007 Contra Spectre / Spectre (2015) é o 24º longa-metragem no cinema. O sucesso da maioria dos filmes de James Bond é o resultado de uma fórmula de sucesso, que reúne lindas mulheres (Bond girls), canções tema inesquecíveis e vilões sem escrúpulos. Você certamente já ouviu a célebre frase do personagem criado pelo escritor inglês Ian Fleming (1908 - 1964): “Meu nome é Bond, James Bond!” É interessante destacar que os fãs estão satisfeitos com o desempenho do ator Daniel Craig, embora a sua indicação tenha sido muito criticada em 2006. O desejo dos fãs mais tradicinais era alguém com o estilo Sean Connery, enquanto os mais modernos desejavam um ator como Pierce Brosnan. O agente 007 também foi interpretado pelos atores George Lazenby, Rooger Moore e Timothy Dalton.





Quando um longa-metragem do agente secreto 007 chega aos cinemas, os fãs ficam eufóricos. Comigo não foi diferente e assisti 007 Contra Spectre na primeira semana de exibição no cinema. Confesso que achei o roteiro escrito por John Logan, Neal Purvis, Robert Wade e Jez Butterworth, semelhante ao do longa-metragem Missão Impossível - Nação Secreta / Mission: Impossible – Rogue Nation (2015). James Bond (Daniel Craig) viajou para a Cidade do México e durante a Festa do Dia dos Mortos, tentou matar Marco Sciarra (Alessandro Cremona). Como a missão não tinha sido autorizada por M (Ralph Fiennes), Bond recebeu uma suspensão imediata. Para prosseguir na sua missão, ele passou a atuar clandestinamente, com a ajuda do agente Q (Benn Whishaw) e da doce Eve Moneypenny (Naomie Harris). Seu objetivo era descobrir quem era o líder da organização criminosa chamada SPECTRE (Special Executive for Counter-Intelligence, Terrorism, Revenge and Extortion).





O diretor Sam Mendes iniciou o longa-metragem com uma sequência sensacional na Festa do Dia dos Mortos no México. Optou por inserir uma das melhores cenas de ação logo no início, quando James Bond embarcou num helicóptero. Adorei a sequência de ação e fiquei sem fôlego, porque o piloto da aeronave, foi arremessado pela janela durante o voo. O melhor para os fãs é que essa não era a única cena de ação do filme. Em outra cena, o grandalhão Mr Hinx (Dave Bautista), conhecido pelo personagem Drax do filme Guardiões da Galáxia (2014), perseguiu James Bond pelas ruas de Roma. Uma perseguição alucinante que mostrou vários recursos do famoso carro do agente 007. Depois disso, James Bond travou uma luta histórica num trem em movimento e desafiou a morte, pilotando um avião a baixa altura entre as árvores de uma floresta gelada. A franquia 007 possui uma das melhores equipes de dublês do mundo, porque todas as sequências de ação são espetaculares.





Como fã do agente 007, classifico o vilão Franz Oberhauser (Christoph Waltz) como um dos melhores da história da franquia. Com um tom de voz calmo e um jeito irônico, ele conseguiu despertaram a raiva de Bond, ao revelar as missões já realizadas pela SPECTRE. Outra grata surpresa foi a Bond girl Madeleine Swann (Léa Seydoux), que encantou pela beleza e também pela coragem. Porém, na minha opinião, o longa-metragem teve dois pontos fracos. Infelizmente o agente James Bond não teve profundidade dramática, mesmo depois que descobriu as ações da SPECTRE que prejudicaram a sua vida. Além disso, a canção tema “Writting's on the Wall” de Sam Smith, não me emocionou. Lamentavelmente houve um destaque excessivo para a canção tema na cena de apresentação do filme e o tema clássico do personagem 007 quase foi ignorado. Como cinéfilo, recomendo o 24º longa-metragem de James Bond e acredito que no futuro, 007 Contra Espectre, será lembrado como um dos melhores filmes da franquia no cinema.


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sexta-feira, 6 de novembro de 2015

*_* Drops - O Fantasma de Três Solteirões e um Bebê (1987)




O longa-metragem Três Solteirões e um Bebê (1987) foi um sucesso! Quando eu fui ao cinema, a sala estava tão cheia, que minha turma ficou sentada no chão, em frente a tela. Ainda bem que hoje essa prática é proibida, por questões de segurança. O filme dirigido por Leonard Nimoy (Doutor Spock de Star Trek), contava a história de três homens solteiros, Peter Mitchell (Tom Selleck), Michael Kellam (Steve Guttenberg) e Jack Holden (Ted Danson), que se meteram na maior confusão. Sylvia Bennington (Nancy Travis) deixou uma bebê na porta dos três solteirões, alegando que não tinha condições financeiras para cuidar da criança. O pai da era Jack Holden, mas ele estava trabalhando temporariamente na Turquia. Até o regresso do amigo, Peter e Michael, foram obrigados a cuidar da bebê.




Logo que o filme foi lançado, surgiu uma lenda urbana, que ganhou força pelo mundo, após o lançamento do filme em fita de VHS. Numa das cenas no apartamento, o fantasma de um garoto apareceu atrás das cortinas. Rumores afirmavam que ele tinha sido assassinado lá e que seu espírito perdido tinha sido captado pelas câmeras. Os responsáveis pelo longa-metragem fizeram questão de desmentir o boato, porque o interior do apartamento, onde a cena foi filmada, tinha sido construído em estúdio.




Na verdade, o "fantasma" que aparece na cena é uma foto do ator Ted Danson impressa quase em tamanho real, que foi esquecida atrás da cortina. Não houve nenhuma atividade paranormal no set de filmagem, embora muitas pessoas se recusem a aceitar uma explicação tão simples. O grande mistério foi desvendado e apesar do fantasma ser apenas um erro da produção, o boato sobrenatural parece ser mais famoso que o próprio filme.


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