Pela quarta vez, o blog Minha Vida no Cinema
acompanhou o período mais animado do ano nas salas de cinema. O “Verão
Americano” é o período em que os estúdios lançam os longas-metragens chamados
de blockbusters (campeões de bilheteria). A temporada de 2017 começou em
abril e terminou em agosto. Os estúdios Disney, Warner, Sony e Paramount
continuaram apostando alto nas franquias, porém a novidade é que neste ano houve
um longa-metragem com uma heroína como protagonista! A Fox apostou no último
filme de uma trilogia renovada, que fez muito sucesso nos anos 60 e 70. Já a
Universal começou a construir uma nova franquia de aventura, prestigiando nomes
como Tom Cruise. Como cinéfilo, percebo que o Verão Americano 2017 já reflete
uma mudança no comportamento dos estúdios. Alguns lançamentos não são
classificados como campeões de bilheteria, porém são prestigiados por fãs
daquele gênero e acabam tendo um excelente desempenho nas bilheterias. Um claro
exemplo é o longa-metragem Tudo e Todas as Coisas de Stella Meghie, que segue
na trilha de sucessos como A Culpa é das Estrelas (2014), Se Eu Ficar (2014) e
O Que Eu Era Antes de Você (2016). Percebi como cinéfilo, que alguns blockbusters
já foram lançados antes do período do Verão Americano 2017 e lotaram as salas
de cinema! Destaco os filmes Logan / Logan (02 de março), Kong: A Ilha
da Caveira / Kong: Skull Island (09 de março), A Bela e a Fera / Beauty
and the Beast (16 de março), Velozes & Furiosos 8 / The Fate os the
Furious (13 de abril). Outros blockbusters foram lançados após o período do Verão Americano 2017 e
também farão muito sucesso. Aposto em Blade Runner 2049 / Blade Runner 2049
(05 de outubro), Thor: Ragnarok / Thor 3: Ragnarok (02 de novembro),
Liga da Justiça / Justice League (16 de novembro), Star Wars: Os Últimos
Jedi / Star Wars: The Last Jedi (17 de dezembro). Com a distribuição de
longas-metragens de potencial sucesso, para vários meses do ano, os estúdios
trouxeram histórias mais simples e interessantes para complementar o período do
Verão Americano 2017. Essa modificação tornou esse período ainda mais
interessante para o grande público, que desejou assistir algo além dos blockbusters
no período entre abril e agosto. Assim os estúdios atraíram cada vez mais
pessoas para os cinemas em todo o mundo e a sétima arte não perdeu tanto espaço
para os filmes difundidos pela internet. E como escrevo todos os anos, alguns
filmes serão um grande sucesso de bilheteria, outros deixarão os fãs muito
frustrados e ainda teremos aquela história que surpreenderá o público
positivamente. Recomendo que você leia os tópicos sobre o “Verão Americano” dos
anos de 2014, 2015 e 2016 no blog Minha Vida no Cinema e perceba que
tanto o sucesso quanto o fracasso, são fenômenos espontâneos. Veja a seguir os
destaques do Verão Americano 2017.
O MELHOR
LONGA-METRAGEM
Mulher Maravilha
Wonder Woman
Wonder Woman
O longa-metragem mais surpreendente do Verão Americano
2017 foi Mulher Maravilha! Não tenho dúvidas de que será considerado como um
dos melhores filmes da história do cinema, quando a referência forem os filmes
baseados em histórias em quadrinhos (HQ). Antes do lançamento, até mesmo os fãs
da Mulher Maravilha, tinham dúvidas sobre a qualidade da produção. É importante
destacar que o último filme lançado pela DC antes de Mulher Maravilha tinha
sido Esquadrão Suicida, que foi desqualificado pela crítica especializada, além
de ter sido uma enorme decepção para os seus fãs. Um ponto positivo para Mulher
Maravilha é que Gal Gadot, a atriz escolhida para dar vida a famosa personagem
é muito carismática e ganhou fãs pelo mundo. A parte da história que se passa
na Ilha de Themyscira é visualmente maravilhosa e as guerreiras foram tão bem
representadas que seria maravilhoso se fosse produzido um longa-metragem
contando as histórias das Amazonas! O casal principal, formado por Diana Prince
(Gal Gadot) e Steve Trevor (Chris Pine) possui uma sintonia perfeita e todos
torceram pela felicidade dos dois. A ambientação da história durante a Primeira
Guerra Mundial (1914 – 1918) foi muito interessante e na minha opinião, a
melhor cena da Mulher Maravilha acontece no front de guerra, justamente quando Diana
decidiu que seria necessário enfrentar os inimigos de frente! Nessa cena que a
atriz Gal Gadot mostrou toda a sua força e transformou-se na nova Mulher
Maravilha no coração dos fãs. Dirigido por Patty Jenkins, surpreendeu positivamente
a crítica e o público, tornando-se um dos maiores filmes de super-heróis da
história da Warner! A personagem Diana Prince possuía profundidade emocional e
despertou o carinho das pessoas. Quando ela transformou-se na Mulher Maravilha,
ganhou a admiração do mundo todo em suas cenas de ação. Com uma protagonista
carismática, uma direção competente, um roteiro muito bem escrito e uma
fotografia apaixonante, o longa-metragem Mulher Maravilha conquistou a crítica, o público, mostrou o empoderamento feminino e foi considerado o melhor filme do Verão Americano 2017.
A MELHOR ANIMAÇÃO
Meu Malvado Favorito 3
Despicable Me 3
Despicable Me 3
Infelizmente o Verão Americano 2017 não trouxe muitas
novidades em relação as animações. Neste ano os estúdios tiveram uma preguiça
criativa e as duas únicas opções eram continuações de animações de grande
sucesso em anos anteriores. Apostaram mais uma vez em personagens muito
conhecidos do grande público, deixando claro que o único objetivo era arrecadar
milhões, sem correr riscos. A estreia do vilão Balthazar Bratt entre tantos personagens
já conhecidos pelos fãs, salvou a animação Meu Malvado Favorito 3. Ele era tão
apaixonado pela década de 80, que utilizava roupas e o cabelo, com muitas cores,
purpurina muito gel. Graças a trilha sonora impecável, o longa-metragem despertou
a atenção das crianças e dos adultos em cenas idealizadas para o cinema 3D. Na
certeza de que os estúdios poderiam ter produzido histórias novas, acredito que
a franquia Meu Malvado Favorito tenha sido a melhor animação da temporada por
falta de concorrência.
O LONGA-METRAGEM MAIS
COMENTADO PELO PÚBLICO
Mulher Maravilha
Wonder Woman
Wonder Woman
Quando
a atriz Gal Gadot foi anunciada como a nova Mulher Maravilha, os fãs da heroína
ficaram decepcionados! Os apaixonados por Diana Prince tinham a forte lembrança
da Mulher Maravilha da série de televisão, interpretada por Lynda Carter, a
vencedora do Miss Mundo dos Estados Unidos em 1972. Deixar essa fortíssima
referência guardada no coração e acreditar que a partir daquele momento, a nova
Mulher Maravilha seria Gal Gadot, parecia uma tarefa impossível para os fãs. Felizmente
a diretora Patty Jenkins conseguiu dirigir o filme de uma forma grandiosa, que
complementou com a força e o carisma da Diana Prince interpretada pela atriz
Gal Gadot. O contraste entre a baixa expectativa criada pelos fãs e o maravilhoso
resultado nas telas do cinema, promoveu o longa-metragem ao seleto grupo de
melhores filmes de heróis da história do cinema e bateu vários recordes de bilheteria.
O FILME QUE
SURPREENDEU POSITIVAMENTE
Atômica
Atomic Blonde
Atomic Blonde
O longa-metragem
Atômica foi baseado nas histórias em quadrinhos sobre espionagem chamada “The
Coldest City”, escrita por Antony Johnston. A história do filme se passava
alguns dias antes da queda do Muro de Berlim e a atriz Charlize Theron estava
perfeita como Lorraine Broughton, a agente secreta disfarçada, enviada pelo
MI6. Sua missão era recuperar uma lista perdida de agentes duplos e investigar
o assassinato de um oficial. Ela interpretou uma espiã humanizada, que
arrebentava seus inimigos, mas que também apanhava muito, em cenas de ação muito
bem coreografadas. O roteiro foi surpreendente porque não apresentou uma trama
fácil e simples, obrigando os espectadores a prestar atenção até nos detalhes.
A fotografia “neon” retrata muito bem os anos 80 e a trilha sonora bem
escolhida, torna as cenas longas com cortes bem disfarçados, ainda mais
inesquecíveis. Dessa forma, o filme foi classificado como aquele que
surpreendeu positivamente o público, que ficará na esperança de uma merecida
sequência!
O PIOR LONGA-METRAGEM
Transformers: O Último Cavaleiro
Transformers: The Last Night
Transformers: The Last Night
O
diretor Michael Bay perdeu o rumo novamente num longa-metragem da franquia
Transformers! A história era muito confusa e as cenas pareciam uma junção de momentos
desconexos. Talvez a única justificativa para tal confusão sejam os 6 profissionais
de montagem que se sucederam durante as filmagens desse longa-metragem. O
personagem Optimus Prime não continuou a sua trajetória de acordo com o final
do longa-metragem anterior e isso compromete o entendimento da história,
principalmente porque algumas situações não foram explicadas. Considero muito
estranho para a cronologia da franquia, que o roteirista tenha inserido no
quinto filme, o Mago Merlim numa cena em 480 D.C. pedindo ajuda para um
Transformer. Para piorar ainda mais, o ator Mark Wahlberg é um protagonista completamente
sem expressão, que não convence como um parceiro dos Transformers numa jornada
do bem contra o mal. Para decepção dos fãs da franquia, esse longa-metragem é decepcionante,
porque o roteiro da história é péssimo e o resultado na tela do cinema não faz
o menor sentido.
O REMAKE, REBOOT OU
CONTINUAÇÃO QUE NÃO EMPOLGOU
Alien: Covenant
Alien: Covenant
Alien: Covenant
Quando
Ridley
Scott desistiu da direção de Blade Runner 2049 para dedicar-se exclusivamente ao
longa-metragem Alien: Covenant, os fãs do diretor ficaram muito empolgados! O
projeto tinha tudo para ser um sucesso, porque Ridley Scott estava voltando
para as origens de Alien. A fotografia do filme era deslumbrante, mas
infelizmente a história foi decepcionante. A ideia de montar uma tripulação
formada por casais foi péssima, porque quando surgiu a emergência, todos
perderam o foco da missão! A grande maioria dos personagens era desinteressante
e sem profundidade emocional, sendo que o único que se salvou foi David,
interpretado pelo excelente ator Michael Fassbender. A história não tem ritmo e
as cenas de ação são muito convencionais! A falta de respostas para os questionamentos
gerados em Prometheus (2012) foi muito frustrante, porque os fãs aguardavam informações
para entender algumas situações! Para piorar, o desfecho foi previsível e
lamentavelmente o roteiro não valorizou a inteligência dos fãs do gênero ficção
científica que sempre respeitaram a franquia. Aqui a expectativa era muito alta
e o resultado final decepcionou demais!
O MELHOR PERSONAGEM
César (Andy Serkis)
Planeta dos Macacos: A Guerra
War For the Planet of the Apes
War For the Planet of the Apes
A união da tecnologia com o
talento gera cenas inesquecíveis no cinema! A evolução da tecnologia de captura
de movimentos evolui a cada ano e impressiona pela qualidade visual das
expressões faciais dos personagens criados. Por outro lado, o excelente ator
Andy Serkis especializou-se em interpretar esses personagens criados
digitalmente. Felizmente no longa-metragem “Planeta dos Macacos: A Guerra”, o
macaco protagonista César, impressionou pela qualidade de suas expressões
faciais e pela sua linguagem corporal. A interpretação do ator Andy Serkis, capturada
pela tecnologia de captura de movimentos foi tão perfeita, que foi possível reconhecer
as mais diversas expressões faciais do macacão. O conflito interno entre seus
valores pessoais pacifistas e o seu enorme desejo de vingança, foram ainda mais
valorizado pela interpretação de Andy Serkis, aliada a avançada técnica. Serkis
e César tornaram-se um único ser nas telas do cinema e sua interpretação foi
tão maravilhosa que o macaco será lembrado para sempre pelos fãs da trilogia. Mais
uma vez, os fãs de cinema, passaram a exigir a criação da categoria de “Captura
de Movimentos” para o prêmio OSCAR.
O PIOR PERSONAGEM
Arthur (Charlie Hunnam)
Rei Arthur: A Lenda da Espada
King Arthur: Legend of the Sword
King Arthur: Legend of the Sword
O Rei
Arthur é um ícone muito importante para a história da humanidade! Um líder corajoso,
inteligente e carismático. Tornou-se uma lenda muito importante, porém o ator
Charlie Hunnam não teve a competência artística para criar um Arthur
inesquecível. O personagem criado por ele é um homem sem brilho e enfraquecido
pelas suas próprias inseguranças. Acredito que outro ator deveria ter sido
escolhido para viver essa nova saga de Arthur nas telas de cinema. Já o diretor
Guy Ritchie optou por uma linguagem menos convencional e em alguns momentos as
sequências pareciam fazer parte de um vídeo clipe de música. Além disso, o
diretor optou por explorar a história pelo lado mágico e esqueceu de momentos
importantes na vida do Rei Arthur. A lenda não apareceu no filme e o Arthur
criado por Charlie Hunnam foi tão comum que poderia ser chamado de John Carter,
Maximus ou William Wallace, que não faria a menor diferença.
A MELHOR CENA
César (Andy Serkis)
Planeta dos Macacos: A Guerra
War For the Planet of the Apes
Planeta dos Macacos: A Guerra
War For the Planet of the Apes
A evolução da tecnologia de
captura de movimentos evolui a cada ano e impressiona demais pela qualidade
visual dos personagens criados. Por outro lado, o excelente ator Andy Serkis
especializou-se em interpretar esses personagens criados digitalmente. Na
sequência mais impressionante do Verão Americano 2017, o macaco César encontrou
vários macacos de sua tribo assassinados. O responsável pelo massacre foi o
Coronel, que foi surpreendido por César, no exato momento em que se preparava
para fugir do local. O desespero inicial do macaco ao perceber a maldade e a
frieza daquele humano e logo em seguida o seu olhar de ódio, representaram a
excelência da união do talento de Andy Serkis com a tecnologia da captura de
movimentos. Essa cena representou o momento de transformação de César, que foi
pacifista até aquele momento, mas que passou a desejar a vingança pela morte
brutal dos macacos! Uma sequência inesquecível, que valorizou ainda mais o
término dessa trilogia impecável, muito elogiada pela crítica especializada e
amada pelo público.
A CENA MAIS POÉTICA
Mulher Maravilha
Wonder Woman
Wonder Woman
Um dos maiores méritos do longa-metragem Mulher
Maravilha foi conseguir resgatar a poesia e a ingenuidade num filme de uma
super-heroína. Para os mais jovens foi uma sensação nova de cumplicidade, porém
os mais sentiram velhos relembraram de uma cena importante de Superman - O
Filme (1978), homenageada 39 anos depois. No filme protagonizado pelo saudoso
ator Christopher Reeve na década de 70, Clark Kent e sua amada Lois Lane
(Margot Kidder) foram encurralados num beco por um assaltante. Quando o
marginal apertou o gatilho da arma para atingir Lois Lane, Clark ficou na
frente dela e finge passar mal. O ladrão fugiu correndo e Lois reanimou um “assustado”
Clark. Na sequência Lois reclamava sem parar e Clark respirou aliviado, porque
a bala estava na mão dele! Já em Mulher Maravilha a homenagem aconteceu quando
Diana Prince (Gal Gadot) e seu amigo Steve Trevor (Chris Pine), foram encurralados
por vários bandidos num beco. Na confusão um deles atirou em Steve Trevor e Diana
desviou a bala com seu bracelete. Tudo foi tão rápido que Steve nem percebeu que
Diana salvou a sua vida! Foram duas cenas inesquecíveis que mostraram o quando
Clark Kent e Diana Prince são bondosos e curiosamente o figurino dos dois
personagens eram iguais: casaco longo, óculos e chapéu.
UM FILME OU ANIMAÇÃO
QUE MERECE UMA SEQUÊNCIA
Homem-Aranha: De Volta ao Lar
Spider-Man: Homecoming
Spider-Man: Homecoming
Não foi
um filme de origem tradicional. O personagem ainda era um adolescente e no colégio
eram exibidos os vídeos institucionais do Capitão América. O curioso é que como
a história se passava alguns anos após Capitão América: Guerra Civil, o
professor reclamou por ser obrigado a exibir um vídeo de um traidor da pátria!
Peter Parker protagonizou um longa-metragem com linguagem adolescente, que
trouxe referências importantes do cinema, tecnologia avançada e até vídeos do
Homem-Aranha no YouTube. Começou 8 anos após os incidentes ocorridos em Os
Vingadores 1 na cidade de Nova Iorque. O vilão Michael Keaton utilizou
tecnologia alienígena contrabandeada para enriquecer e conseguiu criar a
armadura do Abutre. Aliás este foi um dos melhores vilões da MARVEL que
tradicionalmente peca no desenvolvimento desses personagens. A história mostrou
um lado menos conhecido de Nova Iorque, focando nas pessoas e nos comércios dos
bairros. O Homem de Ferro participa muito menos do que o trailer sugeriu, mas
suas cenas como mentor (orientador) do jovem Peter Parker são perfeitas. O seu
melhor amigo Ned foi surpreendente e colaborou muito para a humanização desse
novo Peter Parker. Curiosamente o roteiro homenageou filmes dos anos 80 para conquistar
a simpatia de uma geração mais velha, que se apaixonou por um Homem-Aranha
muito menos tecnológico e que soltava teias orgânicas do próprio punho. Filmes
como Curtindo a Vida Adoidado, Te Pego Lá Fora, Clube dos Cinco e Star Wars foram
os escolhidos! Provavelmente a sequência de cenas no obelisco tenha sido a mais
marcante do filme, embora não seja algo inesquecível e épico. Aos poucos o
Homem-Aranha irá amadurecer neste universo e surgirá aquela cena inesquecível,
que ficará eternizada na mente dos fãs. Desejando a evolução do herói nas telas
do cinema é que desejo que haja uma sequência onde ele possa desenvolver suas
habilidades para no futuro tornar-se um dos líderes dos Novos Vingadores.
A MELHOR TRILHA SONORA
Guardiões da Galáxia Vol. 2
Guardians of the Galaxy Vol. 2
Guardians of the Galaxy Vol. 2
Algumas
cenas de Guardiões da Galáxia Vol. 2 tornaram-se inesquecíveis pela escolha da
trilha sonora, porém o impacto foi menor em relação ao primeiro filme. Harmonizar
uma cena com uma música numa sequência, não é uma tarefa tão simples! Quando
essa junção dá certo, os espectadores passam a desenvolver uma relação
emocional muito maior com os personagens do filme. Embora a trilha sonora de Guardiões
da Galáxia Vol. 1 seja impecável e inesquecível, a sequência conseguiu escolher
alguns temas que se encaixaram perfeitamente com algumas sequências de
personagens importantes. A perfeição acontece quando os fãs fecham os olhos,
ouvem as músicas e se lembram da cena! Na minha opinião, as músicas que casaram
perfeitamente com as cenas são: My Sweet Lord (George Harrison), Mr Blue Sky
(Eletric Light Orchestra), Southern Nights (Glen Campbell) e Fox on the Run
(Sweet).
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