domingo, 18 de dezembro de 2016

Milagre na Rua 34 / Miracle on 34th Street (1994)

O Natal chegou! Como é gostoso poder assistir a um bom filme natalino. Adoro as histórias baseadas no Conto de Natal de Charles Dickens. E o que dizer daqueles filmes onde toda a família se reúne e todos os planos dão errado. O importante é que no final tudo se resolve! As músicas desses longa-metragens são maravilhosas e emocionam. Nessa época a grande maioria das pessoas ficam mais propensas a ajudar os necessitados e a compartilhar as coisas boas. Alguns ficam introspectivos, talvez por saudade de um Natal antigo, que só existe na imaginação. Entre tantos filmes que amo, destaco Milagre na Rua 34 / Miracle on 34th Street (1994), porque a história exalta o espírito natalino. É gratificante relembrar a importância do crer e da força da imaginação. Filmes natalinos possuem uma magia que só acontece no Natal. Deve ser por isso que eu não consigo assistir aos filmes de Natal em outras épocas do ano!




No dia do grande desfile do Dia de Ação de Graças em Nova Iorque, três pessoas aguardavam na calçada para atravessar a rua. Havia um avô acompanhado de seu netinho e ao lado um senhor solitário. O menino olhou para aquele senhor, cutucou o seu avô e disse baixinho: “Ele é o Papai Noel.” Constrangido, o avô pediu desculpas pelo comentário do menino. O senhor solitário sorriu, abaixou-se e disse no ouvido do menino: “Eu sou o Papai Noel.” Essa é a primeira cena da refilmagem do clássico De Ilusão Também Se Vive / Miracle on 34th Street (1947), intitulada como Milagre na Rua 34 (1994). Os três estavam seguindo para a Grande Parada do Dia de Ação de Graças, organizada todos os anos, pela loja de departamento Cole's. O senhor solitário chama-se Kriss Kringle (Richard Attenborough) e ele ficou muito irritado quando viu Tony Falacchi (Jack McGee), o Papai Noel oficial da festa da Cole's, embriagado tentando subir no trenó.




Dorey Walker (Elizabeth Perkins) era diretora da Cole's e responsável pela contratação do papai Noel. Demitiu o embriagado Tony e contratou o senhor Kriss Kringle como Papai Noel na Parada do Dia de Ação de Graças. Ele impressionou a todos pela facilidade como interpretou o personagem mais querido pelas crianças! Dorey era uma pessoa amargurada e triste, que vivia com sua filha Susan Walker (Mara Wilson) num belo apartamento. O vizinho Bryan Bedford (Dylan McDermott) era apaixonado por Dorey e desejava se casar com ela, mas a jovem mãe não queria relacionamento com ninguém. Infelizmente a pequena Susan tornou-se uma criança amargurada e não acreditava em Papai Noel e na magia do Natal. Já o senhor Kringle fazia muito sucesso como o Papai Noel da Cole's, introduzindo uma filosofia diferente, que conquistou todos os clientes com a frase: “Se você não encontrar o brinquedo, a Cole's encontra para você!”




Numa das cenas mais emocionantes do longa-metragem, uma mãe colocou uma menina no colo do Papai Noel e disse: “Não precisa conversar com ela porque ela é surda! Ela só quer olhar o Papai Noel de perto.” Então o surpreendente Papai Noel conversou com a menina através da Linguagem de Sinais. Inesquecível. A Shopper's Express era a principal concorrente da Cole's e o dono não estava satisfeito com a grande queda nas vendas da sua loja. Então contratou Tony Falacchi, o Papai Noel demitido, para criar uma armadilha para prejudicar o senhor Kringle, o Papai da Cole's. Ele era tão bondoso, que até a triste menina Susan, percebeu que havia algo muito especial nele. Seria ele o verdadeiro Papai Noel? Numa noite, quando o senhor Kringle voltava para o lar de idosos onde morava, Tony apareceu fazendo acusações horrorosas! Irritado, o bondoso senhor levantou a sua bengala para se defender e o maldoso Tony fingiu ter sido atingido na cabeça. Se jogou no chão e os dois comparsas gritaram para que alguém chamasse a polícia.




O simpático velhinho, que afirmava ser o verdadeiro Papai Noel, foi preso sob a acusação de loucura! O advogado Bryan Bedford ofereceu-se para defender Kringle e o julgamento foi marcado. Uma campanha nacional foi lançada com o slogan: “Eu acredito em papai Noel.” A mobilização foi enorme e as pessoas começaram a colocar faixas e cartazes de apoio. O juiz Harper (Robert Prosky) afirmou que não queria condenar Kriss Kringle por loucura. Porém, não existia argumento legal para provar que ele era o verdadeiro Papai Noel? Só mesmo um milagre poderia salvar Kringle da internação no manicômio! Dirigido Les Mayfield e com um roteiro adaptado pelo sensacional John Hughes e sua equipe, o longa-metragem surpreende com argumentos inteligentes no desfecho final. 
Uma linda história de Natal, que fará você relembrar a importância de sentimentos como bondade, lealdade, gratidão, amor e fé!



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