O Último Samurai / The Last Samurai (2003)

Foto: Samueles 

Dirigido pelo diretor Edward Zwick, o longa-metragem O Último Samurai / The Last Samurai (2003) é ambientado no Japão em 1876. O narrador da história é o jornalista inglês Simon Graham (Timothy Spall), que conta a história do capitão Nathan Algren (Tom Cruise), um veterano da Guerra de Secessão Americana (1861 a 1865). Para ganhar 100 dólares por mês, Algren que era alcoólatra e emocionalmente perturbado, viajava pelos Estados Unidos demonstrando as qualidades da espingarda Winchester. Após uma de suas apresentações, foi procurado pelo sargento Zebulah Grant (Billy Connolly), que tinha uma proposta de trabalho para ele. O senhor Omura (Masato Harada), era o representante do Imperador do Japão (Shichinosuke Nakamura) e ofereceu 500 dólares por mês para que Algren treinasse o Exército Imperial Japonês. 

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Algren seguiu para o Japão e logo na chegada foi apresentado ao jornalista Simon, que conhecia muito bem o país. A beleza da fotografia do filme O Último Samurai é impressionante! Algren começou a treinar o exército japonês imediatamente, mas percebeu que aqueles camponeses não tinham vocação para a guerra. Já os samurais, liderados por Katsumoto (Ken Watanabe), eram guerreiros por tradição. No primeiro embate, os samurais arrasaram as tropas do Imperador e Algren ficou cercado e lutou bravamente até desmaiar. O líder dos samurais ficou admirado com sua bravura e o levou como prisioneiro. No povoado dos samurais, o ferido Algren recebeu os cuidados de Taka (Koyuki), irmã de Katsumoto. O prisioneiro tinha permissão para passear, mas era muito hostilizado pelos samurais. 

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Taka contou para o irmão que o prisioneiro tinha pesadelos todas as noites e que implorava por um pouco de saquê. Aos poucos Algren foi aprendendo a cultura dos samurais e foi se reequilibrando emocionalmente. O líder Katsumoto gostava de conversar com o prisioneiro porque queria entender quem era aquele homem. Numa noite festiva, o povoado foi invadido por guerreiros do Imperador. Quando Algren percebeu que Katsumoto levaria uma flechada no peito, gritou e salvou o líder dos samurais. A prova de confiança, fez com que Katsumoto e Algren se tornassem amigos e confidentes. Então foi decidido que o prisioneiro seria libertado em Yokohama. Na cidade Katsumoto se encontrou com o Imperador e ofereceu sua espada em nome da paz. Influenciado por japonese e americanos, que desejavam fechar um contrato comercial para venda de armas, o Imperador recusou a proposta.

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Katsumoto foi preso, mas foi salvo por Algren e os samurais. O líder do grupo teve uma grande perda na fuga, mas seguiu para o povoado e todos se armaram para um ataque em massa. Em 1887 todos estavam prontos para a guerra e Algren impressionou a todos quando vestiu-se de samurai. Katsumoto lhe deu uma espada onde estava escrito: “Pertenço ao guerreiro em que o antigo se aliou ao novo”. Inspirados pela história da batalha de Termópilas (Guerra entre o rei Leônidas de Esparta e o império persa de Xerxes), Algren e Katsumoto motivaram os samurais. O confronto final do longa-metragem é um dos mais impressionantes da história do cinema e a trilha sonora de Hans Zimmer eterniza as cenas. Fiquei muito emocionado com o desfecho, que mostra a luta dos samurais em defesa de sua honra. 

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