Um dos melhores filmes de suspense que eu já
assisti na minha vida. Dirigido pelo chileno Alejandro Amenábar, o
longa-metragem Os Outros / The Others (2001), surpreendeu-me
pela qualidade do roteiro. Em 1945, Grace (Nicole Kidman) morava com
seus filhos pequenos, Anne (Alakina Mann) e Nicholas (James Bentley),
numa antiga mansão na Ilha de Jersey. Essa ilha se localizava no
Canal da Mancha, ao sul da Inglaterra e a noroeste da França. O
inverno na região era rigoroso e o denso nevoeiro criava um clima
sombrio. Charles (Christopher Eccleston), o marido de Grace, tinha
sido convocado para a 2ª Guerra Mundial em 1943 e nunca mais tinha
mandado notícias. Os empregados da propriedade, foram embora porque a patroa não tinha dinheiro para pagar os salários. A Europa sofria com a falta de recursos financeiros nos últimos anos da guerra.
Grace precisava de ajuda e numa tarde fria apareceram três pessoas na mansão procurando emprego em troca de casa e comida. A senhora Mills (Fionnula Flanagan) era cozinheira, o senhor Tuttle (Eric Sykes) jardineiro e a jovem Lydia (Elaine Cassidy) arrumadeira. Foram contratados imediatamente. Grace era uma mulher metódica e disciplinada, que alfabetizava seus filhos através da leitura da Bíblia. Anne e Nicholas sofriam de fotossensibilidade e não podiam ficar expostos a luz do sol por causa da doença. Para protegê-los, Grace criou regras como manter as cortinas das janelas sempre fechadas e nunca abria uma porta, sem fechar a anterior. Porém a rotina da casa foi quebrada quando Anne contou para a mãe que haviam outros moradores na casa, entre eles uma bruxa cega e um garoto chamado Victor.
Grace precisava de ajuda e numa tarde fria apareceram três pessoas na mansão procurando emprego em troca de casa e comida. A senhora Mills (Fionnula Flanagan) era cozinheira, o senhor Tuttle (Eric Sykes) jardineiro e a jovem Lydia (Elaine Cassidy) arrumadeira. Foram contratados imediatamente. Grace era uma mulher metódica e disciplinada, que alfabetizava seus filhos através da leitura da Bíblia. Anne e Nicholas sofriam de fotossensibilidade e não podiam ficar expostos a luz do sol por causa da doença. Para protegê-los, Grace criou regras como manter as cortinas das janelas sempre fechadas e nunca abria uma porta, sem fechar a anterior. Porém a rotina da casa foi quebrada quando Anne contou para a mãe que haviam outros moradores na casa, entre eles uma bruxa cega e um garoto chamado Victor.
O clima sombrio do longa-metragem, composto pela combinação de uma mansão sempre escura e um nevoeiro constante, me deixaram tenso. Algumas cenas do filme tinham tanto suspense, que a plateia do cinema nem piscava. Grace afirmava para a filha que Deus não permitiria a existência de fantasmas. Suas convicções religiosas ficaram abaladas quando o piano começou a tocar a Opus 69 nº1 de Chopin. Uma cena que impressionou-me bastante! Na mesma semana, Grace encontrou num cômodo fechado da mansão, um álbum de fotografias com imagens de pessoas dormindo. Foi quando a senhora Mills explicou que aquele era o Livro dos Mortos e que no século XVII as pessoas acreditavam que as almas dos falecidos continuavam vivas nos retratos. Aquela senhora não duvidava que fosse possível, o mundo dos mortos se misturar ao mundo dos vivos.
TRILHA SONORA - Créditos Finais
Grace
estava muito perturbada porque fatos inexplicáveis ocorriam na
mansão e sua filha insistia na insana ideia de que ali viviam
fantasmas. O ápice do desespero de Grace aconteceu numa manhã
ensolarada, quando percebeu que todas as janelas da mansão
estavam sem cortinas. Ela culpou os 3 empregados e os mandou embora.
Temendo represálias, Grace pediu que as crianças se escondessem no
quarto. Anne e Nicholas entraram no armário e ouviram uma voz que
dizia: “Venham comigo crianças!” Quando ela abriu a porta do
armário, viu uma bruxa cega dentro do quarto. O desfecho final dessa
história é fantástico, surpreendente e inesquecível! Como o
próprio poster do filme determinava: “Mais cedo ou mais tarde, eles
vão te encontrar.”
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