quinta-feira, 2 de abril de 2015

Sempre ao seu Lado / Hachi: A Dog's Tale (2009)



Sempre gostei de cachorros, mas só depois que conheci minha namorada Simone é que aprendi o quanto esses seres são maravilhosos. Possuem uma sensibilidade impressionante e são capazes de nos surpreender sempre. Graças a ela passei a enxergar a essência especial dos cachorros e ao seu lado luto pelo respeito aos animais. Nosso cachorro é mais um membro da família e ao lado dele sinto-me como um menino que brinca e corre com uma alegria invejável. Quando fomos assistir Sempre ao seu Lado / Hachi: A Dog's Tale (2009) no cinema, confesso que fomos atraídos pelo pôster que mostrava um cachorro. Felizmente esse drama cinematográfico baseado numa história real, superou todas as nossas expectativas, porque revelou para o mundo a beleza da alma de um cachorro.
O longa-metragem dirigido por Lasse Hallström começou numa sala de aula, onde o tema sugerido pela professora era “Meu Herói”. O garoto Ronnie (Robert Capron) fez questão de dizer aos colegas que seu herói era o cachorro de seu avô Parker. As crianças estranharam a sua escolha, mas nem imaginavam que estavam prestes a conhecer uma linda história. Parker Wilson (Richard Gere) era um professor de música na universidade que viajava de trem todos os dias para trabalhar. Num final de tarde de sexta-feira, um cachorro filhote o escolheu no meio de tantos passageiros da estação Bedridge. Parker não imaginava, mas aquele animal tinha sido enviado do Japão para os Estados Unidos e estava perdido. A situação do cachorrinho era complicada porque o chefe da estação Carl (Jason Alexander) disse que não poderia ficar com ele no final de semana e o vendedor de cachorro-quente Shabir (Erick Avari) nada podia fazer naquele momento.




A noite chegou e Parker foi obrigado a levar o cachorro para casa. Sua esposa Cate (Joan Allen) rejeitou o animal imediatamente, mas sua filha Andy (Sarah Roemer) se apaixonou pelo pequeno. Os dias foram passando e o dono do cachorrinho não apareceu. Parker e o cachorro formaram uma bela parceria que comovia até mesmo a sua contrariada esposa. Um dia ele resolveu levar o amiguinho para a universidade, com o objetivo de descobrir o que significava aquela inscrição na placa do pescoço. O professor de japonês Ken (Cary-Hiroyuki Tagawa) descobriu aquela estava escrito “hachi”, que significa o número 8, símbolo de boa fortuna e equilíbrio. Afirmou que Parker tinha sido escolhido por um cachorro da raça Akita, que é daqueles que só correm para pegar a bola por algo muito especial. A partir daquele momento, o mais novo membro da família ganhou o nome de Hachi.




Todos os dias quando Parker seguia para o trabalho, Hashi o acompanhava até a estação de trem. No final da tarde, quando Hashi ouvia o apito do trem, corria para receber seu dono no portão principal da estação Bedridge. Parker e Hashi se tornaram parceiros inseparáveis como no hilário caso do Gambá, nos passeios pela linha do trem e até no casamento de sua filha Andy. Numa manhã Hashi se recusou a sair com Parker para a estação. Parker estranhou o comportamento do cão, mas seguiu para o trabalho. Já na estação foi surpreendido pela chegada de Hashi com uma bola na boca. Agradou o amigo canino e foi para o embarque ouvindo os latidos insistentes do cachorro, que desolado ficou observando a partida do trem. Desse momento em diante, a história se desenrola por mais 10 anos. O desfecho é emocionante, porque mostra o amor, a lealdade e grandeza da alma desses seres mais do que especiais.


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