Sempre
gostei de cachorros, mas só depois que conheci minha namorada Simone
é que aprendi o quanto esses seres são maravilhosos. Possuem uma
sensibilidade impressionante e são capazes de nos surpreender
sempre. Graças a ela passei a enxergar a essência especial dos
cachorros e ao seu lado luto pelo respeito aos animais. Nosso
cachorro é mais um membro da família e ao lado dele sinto-me como
um menino que brinca e corre com uma alegria invejável. Quando fomos
assistir Sempre ao seu Lado / Hachi: A Dog's Tale (2009) no cinema,
confesso que fomos atraídos pelo pôster que mostrava um cachorro.
Felizmente esse drama cinematográfico baseado numa história real,
superou todas as nossas expectativas, porque revelou para o mundo a
beleza da alma de um cachorro.
O
longa-metragem dirigido por Lasse Hallström começou numa sala de
aula, onde o tema sugerido pela professora era “Meu Herói”. O
garoto Ronnie (Robert Capron) fez questão de dizer aos colegas que
seu herói era o cachorro de seu avô Parker. As crianças
estranharam a sua escolha, mas nem imaginavam que estavam prestes a
conhecer uma linda história. Parker Wilson (Richard Gere) era um
professor de música na universidade que viajava de trem todos os
dias para trabalhar. Num final de tarde de sexta-feira, um cachorro
filhote o escolheu no meio de tantos passageiros da estação
Bedridge. Parker não imaginava, mas aquele animal tinha sido enviado
do Japão para os Estados Unidos e estava perdido. A situação do
cachorrinho era complicada porque o chefe da estação Carl (Jason
Alexander) disse que não poderia ficar com ele no final de semana e
o vendedor de cachorro-quente Shabir (Erick Avari) nada podia fazer naquele momento.
A
noite chegou e Parker foi obrigado a levar o cachorro para casa. Sua
esposa Cate (Joan Allen) rejeitou o animal imediatamente, mas sua
filha Andy (Sarah Roemer) se apaixonou pelo pequeno. Os dias foram
passando e o dono do cachorrinho não apareceu. Parker e o cachorro
formaram uma bela parceria que comovia até mesmo a sua contrariada
esposa. Um dia ele resolveu levar o amiguinho para a universidade,
com o objetivo de descobrir o que significava aquela inscrição na
placa do pescoço. O professor de japonês Ken (Cary-Hiroyuki Tagawa)
descobriu aquela estava escrito “hachi”, que significa o número
8, símbolo de boa fortuna e equilíbrio. Afirmou que Parker tinha
sido escolhido por um cachorro da raça Akita, que é daqueles que só
correm para pegar a bola por algo muito especial. A partir daquele
momento, o mais novo membro da família ganhou o nome de Hachi.
Todos
os dias quando Parker seguia para o trabalho, Hashi o acompanhava até
a estação de trem. No final da tarde, quando Hashi ouvia o apito do
trem, corria para receber seu dono no portão principal da estação
Bedridge. Parker e Hashi se tornaram parceiros inseparáveis como no
hilário caso do Gambá, nos passeios pela linha do trem e até no
casamento de sua filha Andy. Numa manhã Hashi se recusou a sair com
Parker para a estação. Parker estranhou o comportamento do cão,
mas seguiu para o trabalho. Já na estação foi surpreendido pela
chegada de Hashi com uma bola na boca. Agradou o amigo canino e foi
para o embarque ouvindo os latidos insistentes do cachorro, que
desolado ficou observando a partida do trem. Desse momento em diante,
a história se desenrola por mais 10 anos. O desfecho é emocionante,
porque mostra o amor, a lealdade e grandeza da alma desses seres mais
do que especiais.
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