Foto: Luiz E. V. Barbosa
Imagine um menino de 6 anos de idade,
assistindo ao seriado do Batman na televisão, na década de 70. Esse
pequeno fã dos heróis mascarados era eu! Meu grande companheiro
naquela época era o meu irmão de 9 anos, que tinha uma imaginação
enorme. Ele sempre era o Homem Morcego, mas eu ficava muito feliz por
ser o Robin. Para a preocupação de nossa mãe, quando vestíamos as heroicas capas feitas de panos velhos, tudo parecia ser possível.
Quantos vilões imaginários invadiram a sala da nossa casa naquela
época! Lutamos muitas vezes com o Pinguim, Coringa, Charada, Mulher Gato
e até hoje não sei como nunca derrubamos a televisão no chão. No
seriado Batman (1966 a 1968), Bruce Wayne morava numa mansão
gigantesca, com sua tia Harriet Cooper e seu pupilo Dick Grayson. O
seu fiel mordomo Alfred, era o único que sabia que Batman e Robin
moravam naquela mansão e que embaixo da mansão, havia a Batcaverna.
Eu adorava quando o Batfone vermelho que ficava na biblioteca do milionário Bruce Wayne tocava e piscava.
Era o Comissário Gordon pedindo ajuda ao Batman. Em seguida Dick
Grayson deslocava a cabeça de um busto dourado para trás e acionava
um botão secreto. Imediatamente a estante de livros deslizava para a
esquerda e apareciam os Batpostes. Bruce e Dick corriam, pulavam nos
postes e desciam para a Batcaverna. É quando começava a empolgante abertura do seriado, que enlouquecia as crianças com os desenhos dos
heróis e vilões, com o tema do Batman ao fundo. Depois dos
comerciais, nós víamos O Batman e o Robin descendo dos Batpostes já
uniformizados. Eu sempre tentava imaginar como eles conseguiam trocar
de roupa tão rápido! A dupla dinâmica entrava no Batmóvel, saía
em disparada da Batcaverna, passavam por cima de uma falsa placa de
sinalização e corriam por uma estrada deserta.
Desde aquela época eu era apaixonado pelo
Batmóvel. Minha avó presenteou-me várias vezes com réplicas de plástico do carro. Ele era lindo, moderno e veloz! Meu
sonho era conhecer a Batcaverna para ver aquele super carro de
perto. Quando tornei-me colecionador de filmes, procurei um Batmóvel
para colocar na prateleira. Busquei uma edição de colecionador na
escala 1:66 em várias lojas de brinquedos por alguns anos e
encontrei a miniatura desejada na seção de brinquedos de um supermercado! Hoje o Batmóvel
está estacionado na minha prateleira e cuido dele com muito carinho,
porque ele é muito mais do que o carro do Homem Morcego. Ele tornou-se um
símbolo de um período mágico da minha vida, que eu jamais esquecerei e que guardo com muito
carinho no coração!
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