GODZILLA
Godzilla
é o monstro mais conhecido do cinema! É uma criatura pré-histórica
mutante que se assemelha a um dinossauro. Seu nome em japonês é
Gojira
que é a combinação das palavras gorila e baleia. A história do
personagem conta que ele estava adormecido no subsolo do planeta e
foi despertado após as explosões das bombas atômicas no Japão na
Segunda Guerra Mundial em 1945. Devido a radiação ele sofreu uma
mutação genética e ganhou força, tamanho e agressividade. Tem 50
metros de altura, possui escamas pelo corpo, várias barbatanas
dorsais e solta fogo ou raios atômicos pela boca e seu urro é
assustador. É um símbolo japonês que personifica a preocupação
em relação a Radiação Atômica! O primeiro filme chamado Godzilla
foi lançado em 1953 no Japão (8 anos após o bombardeio em
Hiroshima e Nagazaki). Já a versão americana é de 1956 e chama-se Godzilla - O Rei dos Monstros.
Eu
assisti o novo longa-metragem de Godzilla / Godzilla (2014) dirigido por Gareth Edwards
no cinema. A minha expectativa era imensa porque na nova versão
Godzilla tem 108 metros de altura (o dobro do tamanho original). Para
que você tenha uma ideia, o jaeger Coyote Tango (Japão) do filme
Pacific Rim possui 82 metros de altura e o famoso King Kong não
passa de 15 metros de altura. Godzilla está assustadoramente feio e
quando rugiu na telona fez as poltronas do cinema tremerem. Os MUTOS
que são os vilões do filme também foram bem representados. Em
tempo, descobri que a sigla MUTO quer dizer Massive Unidentified
Terrestrial Organism que pode ser traduzido como Organismo
Terrestre Sólido Não Identificado. Como fã do gênero Tokusatsu
(filmes japoneses com efeitos especiais) eu esperava muitos embates
entre os gigantes, mas para a minha surpresa a história do filme foi
dividida em duas partes. Na primeira parte acompanhamos o drama
familiar do cientista Joe Brody (Bryan Cranston), sua esposa Sandra
(Juliette Binoche) e seu filho Ford (Aaron Taylor-Johnson). Na
segunda parte os MUTOS atacam e o astro da história finalmente
aparece para delírio dos fãs.
Na
primeira hora do longa-metragem o diretor optou por contar a história
do cientista americano Joe Brody, que mora com sua família no Japão
e que detectou em suas pesquisas vários tremores no subsolo
acompanhados de ruídos repetitivos. Para o cientista havia algo
gigantesco se movimentando no subsolo, mas apesar de sua insistência
ninguém acreditou em sua teoria. Já na segunda hora acompanhamos a
vida de seu filho Ford Brody, um militar baseado também no Japão
que luta com seus companheiros contra a ameaça dos MUTOS, que atacam
os Estados Unidos e o Japão. Quando a situação parecia ter saído
de controle, surge o imponente Godzilla que felizmente odeia os
MUTOS. Para a alegria dos fãs o personagem trouxe seus elementos
clássicos como o raio atômico e o golpe com a cauda. Só lamento
que Godzilla tenha aparecido efetivamente somente nos últimos 20
minutos. Pelo tamanho do orçamento do filme seria possível mostrar
mais o personagem Godzilla. Talvez Gareth Edwards tenha optado pelo
estilo de filmagem dos anos 50 e 60, que escondia o monstro entre
fumaça e nevoeiro porque os recursos técnicos eram escassos. Dessa
forma ficou um gostinho de quero mais e Godzilla 2 já está
confirmado para maio de 2019.
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