segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Godzilla / Godzilla (2014)



GODZILLA

Godzilla é o monstro mais conhecido do cinema! É uma criatura pré-histórica mutante que se assemelha a um dinossauro. Seu nome em japonês é Gojira que é a combinação das palavras gorila e baleia. A história do personagem conta que ele estava adormecido no subsolo do planeta e foi despertado após as explosões das bombas atômicas no Japão na Segunda Guerra Mundial em 1945. Devido a radiação ele sofreu uma mutação genética e ganhou força, tamanho e agressividade. Tem 50 metros de altura, possui escamas pelo corpo, várias barbatanas dorsais e solta fogo ou raios atômicos pela boca e seu urro é assustador. É um símbolo japonês que personifica a preocupação em relação a Radiação Atômica! O primeiro filme chamado Godzilla foi lançado em 1953 no Japão (8 anos após o bombardeio em Hiroshima e Nagazaki). Já a versão americana é de 1956 e chama-se Godzilla - O Rei dos Monstros.




Eu assisti o novo longa-metragem de Godzilla / Godzilla (2014) dirigido por Gareth Edwards no cinema. A minha expectativa era imensa porque na nova versão Godzilla tem 108 metros de altura (o dobro do tamanho original). Para que você tenha uma ideia, o jaeger Coyote Tango (Japão) do filme Pacific Rim possui 82 metros de altura e o famoso King Kong não passa de 15 metros de altura. Godzilla está assustadoramente feio e quando rugiu na telona fez as poltronas do cinema tremerem. Os MUTOS que são os vilões do filme também foram bem representados. Em tempo, descobri que a sigla MUTO quer dizer Massive Unidentified Terrestrial Organism que pode ser traduzido como Organismo Terrestre Sólido Não Identificado. Como fã do gênero Tokusatsu (filmes japoneses com efeitos especiais) eu esperava muitos embates entre os gigantes, mas para a minha surpresa a história do filme foi dividida em duas partes. Na primeira parte acompanhamos o drama familiar do cientista Joe Brody (Bryan Cranston), sua esposa Sandra (Juliette Binoche) e seu filho Ford (Aaron Taylor-Johnson). Na segunda parte os MUTOS atacam e o astro da história finalmente aparece para delírio dos fãs.




Na primeira hora do longa-metragem o diretor optou por contar a história do cientista americano Joe Brody, que mora com sua família no Japão e que detectou em suas pesquisas vários tremores no subsolo acompanhados de ruídos repetitivos. Para o cientista havia algo gigantesco se movimentando no subsolo, mas apesar de sua insistência ninguém acreditou em sua teoria. Já na segunda hora acompanhamos a vida de seu filho Ford Brody, um militar baseado também no Japão que luta com seus companheiros contra a ameaça dos MUTOS, que atacam os Estados Unidos e o Japão. Quando a situação parecia ter saído de controle, surge o imponente Godzilla que felizmente odeia os MUTOS. Para a alegria dos fãs o personagem trouxe seus elementos clássicos como o raio atômico e o golpe com a cauda. Só lamento que Godzilla tenha aparecido efetivamente somente nos últimos 20 minutos. Pelo tamanho do orçamento do filme seria possível mostrar mais o personagem Godzilla. Talvez Gareth Edwards tenha optado pelo estilo de filmagem dos anos 50 e 60, que escondia o monstro entre fumaça e nevoeiro porque os recursos técnicos eram escassos. Dessa forma ficou um gostinho de quero mais e Godzilla 2 já está confirmado para maio de 2019.





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